Com seu mais novo programa, Tiago Abravanel está recebendo diversos convidados para bater um papo no Sai da caixa. Desta vez, o apresentador colocou a conversa em dia com Di Ferrero.O músico foi entrevistado por Tiago e falou sobre sua carreira profissional, além de pontuar um assunto polêmico envolvendo drogas.
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Di contou que entrou no NX Zero no auge dos seus 17 anos e, por isso, a responsabilidade da banda e dos meninos ficaram por sua conta, o que ocasionou muitos momentos complicados.
Di ressaltou que no início da banda, enquanto a galera ficava 'chapando', ele já estava com toda responsabilidade do grupo pra si. O músico ainda lembra que antes de entrar no NX, ele já era um pouco conhecido na área musical.
"Eu já deixava de fazer algumas coisas antes de entrar na banda, eu já tinha um sucessinho na vida e queria viver aquilo", disse Di.
Carreira musical
A carreira do cantor começou na igreja, porém o artista encontrou um novo universo quando decidiu fazer parte do NX zero. "Na igreja você cantava para Deus, lá os caras cantavam para pegar minas, ficar muito doidos", pontuou Ferrero.
O cantor disse que começou bem cedo, entre os oito e 12 anos de idade. Chegou a fazer apresentações em batismos e até mesmo turnê. "Me lembro de cantar no Maracanãzinho para 15 mil pessoas, nos congressos", relembrou o rockstar.
Eu tinha tudo, estava bombando com uma banda legal, estava fazendo shows e, de repente, meus pais saíram [da igreja] e eu perdi tudo. Eles saíram e eu fiquei sem nada. Fiquei meio revoltado na época.
Di Ferrero
Bastidores dos shows
O famoso relatou sobre os bastidores do início de carreira: "Eu lembro do primeiro festival, a gente entrou no camarim de uma banda, que eu não vou falar o nome, colocaram um espelho na mesa e o cara pegou muito pó, cocaína, jogou e fez: 'vai lá todo mundo'. Eu lembro também de um cara, de uma banda: 'você não precisa ir' e os caras diziam 'vai lá, cola lá Di, qual o problema?", contou o cantor.
Atualmente com 36 anos, Di Ferreo disse que chegou a estranhar as atitudes da época, mas com o tempo virou uma rotina em sua vida profissional. "Eu ficava ali, o tempo inteiro com todo mundo. Então era normal para mim, conviver com isso", completou.