O vocalista do Metallica James Hetfield foi polêmico ao falar sobre a vacinação contra a COVID-19. Em entrevista ao podcast The fierce life, conhecido por falar sobre armas de fogo, o músico comentou sobre a possibilidade de voltar a realizar turnês ainda em 2021.
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Em sua resposta, Hetfield comentou sobre seu 'ceticismo' com o imunizante e se disse contra a exigência de um 'passaporte da COVID-19', ideia que vem sendo amplamente debatida por vários países, como uma maneira de garantir a entrada apenas de pessoas que foram imunizadas:
"Eu não tenho ideia (se haverá uma turnê). Não depende de mim. Na verdade depende da segurança de todo mundo; não só dos fãs, mas da equipe e nossa. Eu não tenho certeza do que isso significa no futuro no que diz respeito às vacinas. Eu sou um pouco cético em relação a tomar a vacina, mas parece estar rolando e as pessoas estão tomando e eu tenho vários amigos que tomaram", disse o frontman do Metallica.
O vocalista e guitarrista completou: "Eu não tenho certeza sobre isso. Mas eu espero que não chegue em um ponto em que você precise ter aquele carimbo da COVID no seu passaporte ou algo assim para ir aos lugares. Mas se chegar nesse ponto, aí eu tomo uma decisão. Nós fomos vacinados para ir à África, então não é como se eu nunca tivesse me vacinado antes", justificou o músico.
Pode haver explicação
O site Tenho mais discos que amigos alertou para um fato que pode explicar as opiniões polêmicas de James: Sua criação religiosa. Hetfield cresceu com base na religião da Ciência cristã (Christian Science, em inglês). Durante o papo, ele comenotu que "nunca tomou vacinas quando criança" justamente por conta disso.
A mesma Ciência cristã gerou muita raiva em Hetfield, quando sua mãe, Cynthia, escolheu não se tratar com a tradicional medicina mesmo quando teve câncer. Desta experiência, surgiu a inspiração para músicas do Metallica como The god that failed (O deus que falhou).
Quebrada é a promessa, traidor
The god that failed, Metallica
Confira o papo completo de James no podcast: