O show on-line contará com o cantor, instrumentista e compositor Maurício Tizumba, Du Macedo (violão, guitarra, cavaquinho e vocais), Cláudio Queiroz (bateria e percussão) e Fred Jamaica (baixo e vocal).
PALCO
O espetáculo será apresentado no palco do teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. O repertório de Regina terá também com canções de Vander Lee, Sérgio Pererê e Tizumba.
Gravado no início do ano, Chegaí marca um novo momento na carreira da artista. “O álbum é o que penso e sinto, traz o meu olhar e minhas reflexões sobre a vida e o mundo. Poderia fazer isso como intérprete, como até já fiz em trabalhos anteriores, pois a arte tem essa abertura. Porém, desta vez é a minha voz, são as palavras que escolhi”, afirma ela.
Chegaí nasceu como um show, durante ensaios com Du Macedo. “A princípio, eu não tinha o projeto de gravar um disco. A gente se encontrava uma vez por semana na casa dele, ia mostrando músicas minhas e fomos trabalhando os arranjos. Uma coisa simples. Passamos cerca de seis meses assim, só nós dois tocando minhas canções”, relembra Regina.
Durante esse processo, Macedo experimentou cavaquinho, violão e guitarra nas músicas. “Quando a coisa já estava bem estruturada, ele chamou o baterista e percussionista Cláudio Queiroz, que, por sua vez, convidou o baixista Fred Jamaica. Formamos uma banda. Isso aconteceu na mesma época em que Celinha Braga e Rômulo Russo inauguraram a Casa Outono. E foi lá que voltei a cantar, depois de passar um tempo longe da música”, continua Regina.
Durante esse período de afastamento, ela acompanhou o Grupo Galpão na turnê do espetáculo Gigantes da montanha. Também voltou a estudar, cursando filosofia na PUC Minas, e passou uma temporada em Portugal. “Novas reflexões trouxeram a necessidade de me expressar por meio da música. Comecei uma fase inspirada, compus muito”, revela.
Chegaí não contou com o apoio de leis de incentivo. “Cada um foi trazendo o seu talento. Na verdade, foi um trabalho colaborativo. Isso foi importante, pois, caso contrário, não teria como fazer o disco. Os rapazes vestiram a camisa, curtiram, acreditaram nas minhas músicas. Gravamos antes de eu viajar para o Porto”, informa Regina.
“O baixista Felipe Fantoni, além de coproduzir, mixou e masterizou o disco. Gravamos clipes lá no estúdio dele para o material de vídeo. Foi uma equipe pequena, porém muito comprometida”, diz. O “mutirão” reuniu Regina, Du Macedo (produção e direção musical), Felipe Fantoni (coprodução), Babaya (direção vocal), Guilli Seara (design), Paula Oliveira (vocais) e os instrumentistas Cláudio Queiroz e Fred Jamaica.
BURLANTINS
Maurício Tizumba comemora a volta ao palco ao lado da amiga, com quem trabalhou na Cia. Burlantins, responsável por musicais de sucesso como O homem da gravata florida e Opereta: o homem que sabia português.
“Ela é uma grande cantora, compositora e produtora. Tudo o que Regina faz tem qualidade. O show Chegaí está lindo”, garante Tizumba. “Vou cantar Sá rainha, de minha autoria, Mais samba, menos lágrimas, do Sérgio Pererê, e Pra ela passar, canção de Vander Lee. Regina está chegando agora com muita força e com todo o gás, pois ficou quase um ano em Portugal.”
A artista destaca que seu novo disco apresenta ritmos diversos, como samba, baião e ijexá. “Adjutório tem sonoridade próxima do carimbó, o tema de Baladinha é voltado para o mundo virtual e Replay é um reggae.” Ela também mostra sua religiosidade nas faixas Pra Iansã, Gira e Lua vermelha.
“Ouvindo o álbum, as pessoas conseguem sentir quem eu sou por meio das minhas letras. Ficcional ou não, esse conteúdo fala de mim também”, conclui a cantora e compositora.
CHEGAÍ
De Regina Souza
13 faixas
nesta sexta (25), às 21h, live no canal do Minas Tênis Clube (youtube.com/minastcoficial)