Com 30 anos de história na música brasileira, a banda mineira Skank é protagonista em um julgamento que ocorre nesta terça-feira, em Salvador (BA), com a acusação de plágio. Clássicos como "Pacato Cidadão", "O Beijo e a Reza", "Esmola", "Eu Disse a Ela", "Garota Nacional" e "Te Ver” têm a autoria questionada por Ajax Jorge da Silva, morto há mais de 4 anos. A ação dura 23 anos.
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As canções estão presentes nos discos "Calango (1994)" e "O Samba Poconé (1996)", da banda mineira. Ajax Jorge, em vida, alegava ser o autor das seis canções. Porém, segundo o advogado da banda, Alexandre Atheniense, em entrevista ao Portal Uai, uma perícia efetivada a respeito da veracidade do documento apresentado pelo autor da acusação - onde, supostamente, estaria os versos originais, demonstrou que tudo não se passava de uma trama contra o Skank.
“Foi feito uma perícia e descoberto que essa situação não se passava de uma trama, a fim de conseguir ganhar uma enorme indenização (...) a autenticação da única prova de autoria apresentado por ele (Ajax) - com os versos das músicas, era falsa. A autenticação não era o mesmo layout utilizado à época do evento no cartório”, disse Alexandre.
Em novembro de 2016, a juíza Rita de Cassia Ramos de Carvalho, da Bahia, deu o veredito a favor do Skank em primeira instância. Houve recurso do autor da denúncia e o julgamento está marcado para a tarde desta terça-feira. Caso a Justiça dê ganho de causa a Ajax, os valores da indenização seriam destinados aos herdeiros, no caso, dois filhos dele.
Recentemente, o líder da banda, Samuel Rosa, surpreendeu os fãs com o anúncio de que o Skank vai encerrar as atividades em 2020. No entanto, o vocalista promete disco novo e turnê de despedida.