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Mulheres se destacam na agenda musical da Virada de Belo Horizonte


A Virada 2019 terá forte presença feminina. No Palco Acaiaca, das 9h40 às 17h de domingo, o festival Rosetta Rock será promovido e protagonizado por elas. "É mais que um evento de música, é um movimento, completo e complexo", afirma Lorena Cabral, uma das idealizadoras. O nome homenageia a cantora, compositora e guitarrista norte-americana Sister Rosetta Tharpe (1915-1973), uma das criadoras do rock’n’roll.

"Sou cantora, trabalho com rock desde sempre e fiquei chocada por nunca ouvir falar dela. Tive a ideia de fazer esse festival quando assisti ao documentário sobre a Rosetta, entendi como ela foi importante. Num universo tão machista como o do rock, não deixa de ser simbólico a gente promover esse encontro", celebra Lorena. Além dela, vão se apresentar Daniela Godoy, Débora Coimbra, Bonnie & Clyde, Maria Pretinha e Mosh Lab.

Domingo, a cantora, compositora e instrumentista Nath Rodrigues estreia na Virada em apresentação solo e lança o primeiro disco, Fractal. São 11 faixas autorais, com participações de Chico César e Maíra Baldaia.

Nesta sexta-feira (19), Nath se apresenta no Teatro Sesiminas.
"Foi uma feliz coincidência ter me inscrito na Virada, ser selecionada e ela ocorrer perto do meu show. Por isso a apresentação de domingo, lá no palco da Caetés, será um formato reduzido da turnê”, conta.

Nath estará acompanhada de Hadassa Amaral (bateria), Camila Rocha (baixo), Débora Costa (percussão) e Verônica Zanella (guitarra). "É uma banda feminina. É uma reivindicação, mas a gente quer naturalizar isso. Quando um grupo é exclusivamente masculino, ninguém ressalta isso, pois é considerado natural. Quero que seja assim também com as mulheres", avisa Nath Rodrigues.
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