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“Ritmos do Brasil tem sabor especial, porque marca o meu retorno ao Brasil depois de mais de 20 anos morando na Suíça e, ainda por cima, ao lado destas feras do quarteto e convidados. A riqueza da musicalidade brasileira é inegável e tem correlação direta com minhas principais influências”, garante Ademir.
Independente, o CD é distribuído pela Tratore. “Ele sairá também em DVD e num e-book, com partituras desenvolvidas pelo baixista, maestro e compositor Sidão Santos”, antecipa Ademir, que é autodidata e natural de Porto Alegre. “Comecei na música cedo, observando meu pai tocando sax e meu irmão mais velho no acordeon em casa e nas antigas serestas realizadas em minha cidade. Mas meu primeiro instrumento foi mesmo a bateria, lá pelos 14, 15 anos e, posteriormente, a guitarra”, lembra.
Ademir se mudou para São Paulo aos 18 anos, onde foi tentar ganhar a vida como músico. “Fiquei lá até os 22 e me mudei para o Rio de Janeiro, onde pude observar muitas feras da bossa nova e do jazz, com quem aprendi muito. Nessa mesma época, também me enveredei pelo cavaquinho e violão e fui tocar nas noites cariocas ao lado de grandes músicos, o que me foi uma grande escola”, conta. “Aquilo foi, para mim, um caldeirão de influências, sem nenhuma dúvida, e me trouxe muita versatilidade e originalidade.”
No Brasil, Ademir já dividiu o palco com Robertinho Silva, Luisão Maia, Hermeto Pascoal, Mauro Senise, Elza Soares e Paulo Moura, entre outros. “Toquei com muita gente e cheguei a fazer parte da banda de Leny Andrade, com quem gravei dois discos, e de Fafá de Belém”, orgulha-se o músico gaúcho. “No exterior, participei de vários festivais ao lado estrelas como Stanley Jordan, Lenny White, Johnny Griffin, Matthieu Micheu, Michel Godard, Julio Barreto e Habib Faye”.
Violonista da
escola mineira
Ademir revela que um de seus mestres foi o violonista mineiro Chiquito Braga, que influenciou vários artistas, entre eles, Toninho Horta. “Aprendi muito com Chiquito e de quem me tornei grande amigo. Aliás, entrei no lugar dele na banda de Fafá de Belém. Chegamos até a fazer o Festival Pixinguinha juntos”, orgulha-se. “A música brasileira tem uma diversidade muito grande de ritmos. Diante disso, acabei indo para esse lado mais abrasileirado”, confessa o artista, que sempre viveu da música.
“Na Suíça cheguei a gravar cinco discos, mas só oficializei três, que até chegaram a ser lançados. Ainda não fiz nada com os outros dois, mas pretendo em breve lançá-los também. Um deles se chama Samambaia e traz canções conhecidas, mas gravadas com uma roupagem nova. Nele há duas músicas autorais inéditas, e as outras são clássicos, como Comadre Sebastiana (Jackson do Pandeiro), Descobridor dos sete mares (Tim Maia) e Aquarela do Brasil (Ary Barroso), entre outras. Vou lançá-lo no ano que vem”, promete.
Formam o quarteto Ademir (guitarra, cavaquinho, violão, viola de 12 cordas, baixo, bateria, percussão e voz), Fernando Moraes (piano e teclados), Sidão Santos (baixo acústico) e Renato Endrigo (bateria).
O álbum conta ainda com as presenças de Kiko Horta (acordeon), Marcelo Amaro (triângulo), Diogo Gomes (trompete), Jota Moraes (vibrafone) e de Darelly Sette, Filó Machado e Paloma Costa nos vocais, além das participações especiais de Jacques Morelenbaum (cello), Marcelo Martins (sax) e José Carlos Bigorna (flauta).
REPERTÓRIO
1 – Enquanto ele dorme
2 – Pro Luisão
3 – Pakito na gafieira
4 – Caminho da paz
5 – Enxotando
6 – Transição
7 – Abraço pro Guinga
8 – Arara
9 – O fino da bossa
10 – Amor carioca
11 – Esperança