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Chico Buarque e Nelson Gonçalves ganham presentão de aniversário

 

 

O legado de Nelson Gonçalves, um dos maiores cantores da história da música brasileira, é celebrado em grande estilo em seu centenário de nascimento – na sexta-feira (21), ele faria 100 anos. Sua voz poderosa chegou a ditar padrões do que seria um verdadeiro intérprete, assim como fizeram Orlando Silva e Ângela Maria.


Só quando João Gilberto surgiu com sua bossa nova e seu canto baixinho, no fim da década de 1950, foram abertos caminhos para outros estilos de cantores, que não tinham necessariamente vozeirões potentes. Mesmo assim, Nelson Gonçalves continuou a ocupar o posto de grande intérprete.


Considerado o Rei do Rádio, o gaúcho recebe homenagens. Entre elas, o lançamento, pelos Correios, de um selo oficial dedicado a ele em cidades que fizeram parte de sua trajetória: São Paulo, para onde se mudou ainda criança; Rio de Janeiro, onde o cantor consolidou sua carreira; e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, a terra natal.
O selo traz a imagem do artista em preto e branco, com uma aplicação dourada em que se lê “Nelson Gonçalves – Centenário” e “A Maior Voz do Brasil”.


Além disso, a Sony Music liberou nas plataformas de streaming grande parte da obra de Nelson, morto em 1998, aos 78 anos. Foram disponibilizados 35 álbuns. O projeto integra o processo de digitalização do catálogo do artista, que inclui restauração de tapes analógicos e projetos gráficos originais dos discos. A gravadora disponibilizou também playlists temáticas, com curadoria de Rodrigo Faour.


Entre as canções eternizadas na voz de Nelson estão A volta do boêmio (Adelino Moreira), Negue (Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos), Carlos Gardel (Herivelto Martins/David Nasser), Na cadência do samba (Paulo Gesta/Ataulfo Alves) e Fica comigo essa noite (Adelino Moreira).

PACOTE Outro aniversariante da semana, Chico Buarque (que completou 75 anos na quarta-feira) também ganhou presente virtual. A Sony disponibilizou em seu catálogo digital, pela primeira vez, álbuns gravados entre 1987 e 2001, como Paratodos, Chico Buarque e Chico Buarque de Mangueira.


O pacote inclui discos lançados pela gravadora BMG, como Francisco e Cambaio, além de oito coletâneas, que agora pertencem ao catálogo da Sony.


Também já está na rede a página interativa exclusiva dedicada ao artista, uma sala virtual sobre o mar do Rio de Janeiro, em que, a cada clique, o visitante entra em contato com informações sobre a carreira de Chico.

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