Depois de dois meses na estrada, o musical Olé! É sempre tempo de música fecha amanhã, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, a turnê que passou por Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo. No repertório, canções que marcaram os anos 1960, 1970 e 1980. “Achei maravilhoso (o convite)”, vibra Eduardo Dussek, convidado vip. Ele conta que, ocupado com muitas outras coisas, não teve condição de assumir o projeto. “Achei melhor que chamassem mais cantores e eu faria uma participação especial”, conta. No palco estarão Caffeine Trio, Mylena Jardim, Adrianna, Marcelo Veronez, Marcelo Ricardo, DJ Barulhista e a MG Big band.
Autor de mais de 600 composições, Dussek vai interpretar alguns de seus grandes sucessos, como Nostradamus, que completa 40 anos, O rock da cachorra e Cantando no banheiro. Mas, apesar de serem hits marcantes da MPB e da trajetória do músico, não são elas que mais emocionam o cantor, que se derrete em Emoções, de Roberto Carlos. “É um momento meu!”, resume ele, que continua num pique tão intenso quanto da época do convite, no fim do ano passado. Na agenda do artista há três shows em curso – um solo, um que atende empresas e aniversários personalizados para fãs e outro com músicas de Cazuza –, além da produção de um disco de samba, as atividades com a pintura, retomadas depois de quase 40 anos longe dos pincéis, e os preparativos de uma autobiografia. O perfil do livro ele antecipa: “Não cronológico, com fatos muito engraçados da minha vida”.
Franco, mas sempre bem-humorado, Dussek diz se arrepender de tudo o que fez. “Gostaria de fazer tudo de novo, melhor. Não sou perfeccionista, mas reconheço erros”, pondera ele, lembrando que aos 60 e poucos anos está com a cabeça diferente. “Às vezes, a pessoa amadurece, mas não vê. Estou em uma revolução”, afirma.
Sobre o futuro, o músico carioca conta que faz meditação para enfrentar o mundo. “O grande problema é o equilíbrio. As pessoas estão desequilibradas. Cada um de nós precisa tentar se equilibrar para fazer uma cura interior”, defende. E afirma não temer o futuro nem a morte, mesmo reconhecendo que ela pode estar sempre ao lado de todos nós. “Chego ao nirvana ou à morte”.
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Franco, mas sempre bem-humorado, Dussek diz se arrepender de tudo o que fez. “Gostaria de fazer tudo de novo, melhor. Não sou perfeccionista, mas reconheço erros”, pondera ele, lembrando que aos 60 e poucos anos está com a cabeça diferente. “Às vezes, a pessoa amadurece, mas não vê. Estou em uma revolução”, afirma.
Sobre o futuro, o músico carioca conta que faz meditação para enfrentar o mundo. “O grande problema é o equilíbrio. As pessoas estão desequilibradas. Cada um de nós precisa tentar se equilibrar para fazer uma cura interior”, defende. E afirma não temer o futuro nem a morte, mesmo reconhecendo que ela pode estar sempre ao lado de todos nós. “Chego ao nirvana ou à morte”.