De volta a Minas Gerais, o cantor e compositor Lenine se apresenta no sábado (27), às 15h, no Instituto Inhotim, em Brumadinho. O show 'Lenine em trânsito' traz músicas do seu mais recente álbum, Em trânsito, e alguns sucessos de sua carreira. “É preciso mesclar as músicas antigas com as novas. No caso dos antigos sucessos, esta é a hora em que o público quer cantar para o artista. É uma forma de agradecimento, por isso deve ser respeitada”, ressalta o artista pernambucano, que está completando 36 anos de carreira e tem mais de 20 discos gravados.
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Milton Nascimento se manifesta sobre tragédias de Mariana e BrumadinhoAmpliado e sob aplausos dos foliões, Corte Devassa prega 'resistência' por tragédia em BrumadinhoSamuel Rosa e Rogério Flausino cobram justiça por BrumadinhoArtistas da música mineira erguem a voz contra tragédia de BrumadinhoIra! critica a 'lama que é o Brasil' e se solidariza com BrumadinhoCD da Filarmônica de Minas Gerais ganha destaque na revista GramophoneEle aponta a leniência do poder público com a tragédia. “Acredito que todos devem se unir e contribuir de alguma maneira para que fatos como esses não mais aconteçam. Infelizmente, amputaram a cultura mineira. Os governos estão aí, ao mesmo tempo em que não estão nem aí para a regulação. Assim, infelizmente, é preciso que aconteçam crimes como esses para que alguém tome alguma providência, é um absurdo”, lamenta Lenine. “Inhotim, o seu entorno, a região, tudo aquilo é um patrimônio. Sinto-me muito honrado em me apresentar em um lugar como este, que reverbera a arte.”
O músico revela que adora se apresentar em Minas, ressaltando o calor humano do público mineiro e as boas lembranças sobre o museu.
Embora faça mistério sobre o set list, dá ao menos uma pista do que levará ao palco. “Entre as canções antigas, devo cantar Paciência (Lenine/Dudu Falcão), que é a mais pedida pelo público e, vamos dizer, não pode faltar em meus shows. Nessa, as pessoas cantam para mim, passam toda a sua energia, é muito bom”, reconhece Lenine, mas sem revelar o restante do repertório.
“Reconheço-me neste universo coletivo, pois Bituca me abriu os olhos para grandes músicos, para a minha grande formação musical. O surgimento dele foi mais do que um movimento em torno da música. Resumindo, Milton é Milton, o grande artista que é, e que influenciou tanta gente”, reconhece.
INSPIRAÇÃO Sobre o seu processo de compor, ele conta que procura misturar o dom e a inspiração. “Na verdade, temos um recebimento de uma musicalidade. Como compositor, você recebe uma carga no DNA. Mas também existem a procura, o descobrimento e a conjugação destas duas coisas, que é gerar a criação.
LENINE EM TRÂNSITO
Sábado (27), às 15h, no Instituto Inhotim,
Rua B, 20, Brumadinho, (31) 3571-9700 /3194-7300.
R$ 44 (inteira) e R$ 22 (meia-entrada)..