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Milton mudou-se para Belo Horizonte no fim de 1962, instalando-se no Edifício Levy, na Avenida Amazonas com Rua Curitiba. Logo arrumou emprego de escriturário no escritório das Centrais Elétricas de Furnas, na Praça Sete, a poucas quadras do Levy, que também era endereço da família de Wagner Tiso e da família de Salomão Borges, Maricota e sua prole de 11 filhos – entre eles, o garoto Lô. Anos depois, o reencontro dos dois, em Santa Tereza, alçaria a música mineira, definitivamente, à prateleira de cima da MPB.
O Estado de Minas selecionou nove endereços da capital mineira importantes para a reunião dos músicos nos anos 1960.
Colégio Estadual Central
No colégio construído por JK, no Santo Antônio, estudaram Fernando Brant, Murilo Antunes, Márcio Borges, Nelson Ângelo e Toninho Horta – muitos deles iniciaram a carreira pelos contatos na escola
- Foto:
Edifício Arcângelo Maletta
Na sobreloja do edifício, na Rua da Bahia com Augusto de Lima, funcionava a boate Berimbau, que, em 1964, recebeu um show de Milton, Wagner e Paulinho Braga, o Berimbau Trio, com Bituca no contrabaixo
- Foto:
Edifício Levy
O prédio, no Centro, foi o primeiro endereço de Milton e Wagner Tiso em Belo Horizonte. Lá, conheceram a família Borges. (Na foto, Márcio Borges e Marisa deixam o edifício, em 1964)
- Foto:
O Ponto dos Músicos
Era na calçada na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Tupinambás que Milton, Wagner, Paulo e Toninho Horta, Nivaldo Ornelas e Marilton Borges costumavam se reunir, na década de 1960
- Foto:
Casa dos Brant
Na sala da casa da Rua Grão Pará, no Funcionários, Milton e Fernando Brant compuseram Travessia. A música ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1967
- Foto:
Cine Tupi
Na sala na Rua Tupis, no Centro, que mais tarde passou a se chamar Cine Jacques, Milton e Márcio Borges assistiram ao filme Jules et Jim (1962), de François Truffaut, que os inspirou a escrever as primeiras parcerias
- Foto:
A esquina
Encontro das Ruas Divinópolis e Paraisópolis, onde garotos da geração de Lô passavam as tardes brincando ou tomando aulas de violão com Toninho Horta, ao lado de Beto Guedes
- Foto:
Casa dos Borges
A partir de 1966, é na casa de Salomão, Maricota e dos filhos (foto), na Rua Divinópolis, 136, o ponto de encontro de Lô, Milton e Márcio, que compuseram ali Clube da esquina
Teatro Francisco Nunes
Nos anos 1960, ainda pouco conhecido, Bituca se apresentou no show Opinião, de Zé Ketti. O teatro veio abaixo em aplausos. Entre os espectadores estava Fernando Brant, que o viu pela primeira vez naquela noite
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No colégio construído por JK, no Santo Antônio, estudaram Fernando Brant, Murilo Antunes, Márcio Borges, Nelson Ângelo e Toninho Horta – muitos deles iniciaram a carreira pelos contatos na escola
Edifício Arcângelo Maletta
Na sobreloja do edifício, na Rua da Bahia com Augusto de Lima, funcionava a boate Berimbau, que, em 1964, recebeu um show de Milton, Wagner e Paulinho Braga, o Berimbau Trio, com Bituca no contrabaixo
Edifício Levy
O prédio, no Centro, foi o primeiro endereço de Milton e Wagner Tiso em Belo Horizonte. Lá, conheceram a família Borges. (Na foto, Márcio Borges e Marisa deixam o edifício, em 1964)
O Ponto dos Músicos
Era na calçada na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Tupinambás que Milton, Wagner, Paulo e Toninho Horta, Nivaldo Ornelas e Marilton Borges costumavam se reunir, na década de 1960
Casa dos Brant
Na sala da casa da Rua Grão Pará, no Funcionários, Milton e Fernando Brant compuseram Travessia. A música ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1967
Cine Tupi
Na sala na Rua Tupis, no Centro, que mais tarde passou a se chamar Cine Jacques, Milton e Márcio Borges assistiram ao filme Jules et Jim (1962), de François Truffaut, que os inspirou a escrever as primeiras parcerias
A esquina
Encontro das Ruas Divinópolis e Paraisópolis, onde garotos da geração de Lô passavam as tardes brincando ou tomando aulas de violão com Toninho Horta, ao lado de Beto Guedes
Casa dos Borges
A partir de 1966, é na casa de Salomão, Maricota e dos filhos (foto), na Rua Divinópolis, 136, o ponto de encontro de Lô, Milton e Márcio, que compuseram ali Clube da esquina
Teatro Francisco Nunes
Nos anos 1960, ainda pouco conhecido, Bituca se apresentou no show Opinião, de Zé Ketti. O teatro veio abaixo em aplausos. Entre os espectadores estava Fernando Brant, que o viu pela primeira vez naquela noite