Simplificar, voltar às origens. Com essas palavras, o vocalista Nasi define a proposta atual do Ira!, lírica e intimista, o que se reflete no show de sábado (2), em Belo Horizonte. “O contato com o público é mais próximo, as pessoas se emocionam muito. Experimentamos uma relação com o silêncio que é nova para nós”, diz Nasi
O show Folk traz Nasi e Edgard Scandurra no formato voz e violão, acompanhados da banda. Tolices, Mudança de comportamento, Boneca de cera, Mesmo distante e Mariana foi pro mar estão garantidas no set list. “Nessa configuração, músicas mais líricas ganham expressão melhor no repertório. Mas é claro que os principais hits, como Flores em você e O girassol, não ficarão de fora”, afirma o vocalista.
O show é um flerte com a MPB. “Começamos o Ira! Folk há dois anos. É uma forma de mostrar o lado mais popular dessas canções. Geralmente, as músicas nascem assim, como algo bem básico, no violão mesmo... Nossa intenção é resgatar essa simplicidade.”
Nasi conta que as apresentações do grupo em Belo Horizonte são sempre marcantes. “Bahia e Minas Gerais têm os públicos mais musicais do Brasil. Sentimos um carinho especial todas as vezes que nos apresentamos aí.” O cantor revela a admiração pelos colegas mineiros, citando Fernanda Takai, Rogério Flausino e Samuel Rosa.
Criada nos anos 1980, a banda continua conquistando fãs. Ao comentar o diálogo com as novas gerações, Nasi destaca a importância das plataformas digitais. “Quando estava de férias no Sul da Bahia, há pouco tempo, fui reconhecido por muitos jovens. Fiquei supreso quando pediram pra tirar foto comigo. Pensei: não tem mais clipe do Ira! passando na MTV, como eles me conhecem? Foi aí que percebi como o YouTube e o Spotify podem auxiliar a nossa visibilidade”.
CINEMA Além de se destacar nos palcos, o cantor ganha espaço na telona. Nasi é o personagem principal de Você não sabe quem eu sou. Além de retratar sua trajetória, o documentário aborda os altos e baixos de sua relação com Scandurra. Em 2007, desentendimentos da dupla puseram fim ao Ira!. Sete anos depois, a banda voltou aos palcos, com outra formação.
Dirigido por Alexandre Petillo e lançado no ano passado, o filme foi exibido em festivais e deve virar especial de televisão. “O bacana é que ele contou com muitos depoimentos, ficou bem completo. A produção, totalmente independente, conquistou muitos elogios da crítica. Fiquei bem surpreso, positivamente”, revela Nasi.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
IRA! FOLK
Palácio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Sábado (2), às 21h. Plateia 1: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia). Plateia 2: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Plateia superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).
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O show é um flerte com a MPB. “Começamos o Ira! Folk há dois anos. É uma forma de mostrar o lado mais popular dessas canções. Geralmente, as músicas nascem assim, como algo bem básico, no violão mesmo... Nossa intenção é resgatar essa simplicidade.”
Nasi conta que as apresentações do grupo em Belo Horizonte são sempre marcantes. “Bahia e Minas Gerais têm os públicos mais musicais do Brasil. Sentimos um carinho especial todas as vezes que nos apresentamos aí.” O cantor revela a admiração pelos colegas mineiros, citando Fernanda Takai, Rogério Flausino e Samuel Rosa.
Criada nos anos 1980, a banda continua conquistando fãs. Ao comentar o diálogo com as novas gerações, Nasi destaca a importância das plataformas digitais. “Quando estava de férias no Sul da Bahia, há pouco tempo, fui reconhecido por muitos jovens. Fiquei supreso quando pediram pra tirar foto comigo. Pensei: não tem mais clipe do Ira! passando na MTV, como eles me conhecem? Foi aí que percebi como o YouTube e o Spotify podem auxiliar a nossa visibilidade”.
CINEMA Além de se destacar nos palcos, o cantor ganha espaço na telona. Nasi é o personagem principal de Você não sabe quem eu sou. Além de retratar sua trajetória, o documentário aborda os altos e baixos de sua relação com Scandurra. Em 2007, desentendimentos da dupla puseram fim ao Ira!. Sete anos depois, a banda voltou aos palcos, com outra formação.
Dirigido por Alexandre Petillo e lançado no ano passado, o filme foi exibido em festivais e deve virar especial de televisão. “O bacana é que ele contou com muitos depoimentos, ficou bem completo. A produção, totalmente independente, conquistou muitos elogios da crítica. Fiquei bem surpreso, positivamente”, revela Nasi.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
IRA! FOLK
Palácio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Sábado (2), às 21h. Plateia 1: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia). Plateia 2: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Plateia superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).