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Mas algumas coisas são certas. Uma delas é que parte do repertório virá do álbum mais recente do Vanguart, Beijo estranho (2017). O disco, o quarto de estúdio da banda, traz canções solares que têm como base o folk e o rock caipira – essências do grupo mato-grossense. Me pega, lançada este ano e que ganhou versão deluxe do álbum, é uma das novidades do repertório. Nessa música, Flanders divide os vocais com Fernanda, que canta em francês.
“É um show para o público ouvir o Vanguart de outro modo. Como não tem bateria, a melodia e a própria letra ganham outra forma”, diz Flanders. Beijo estranho foi o primeiro disco do grupo desde que o vocalista se aventurou na carreira solo com o belo e pessoal Uma temporada fora de mim (2015).
Bem-sucedido, esse disco pode ter um sucessor em breve. “Estou fazendo um álbum (autoral) em italiano. Talvez lance em 2019, mas ainda não sei o que virá”, diz ele. Seja como for, o Vanguart passou o último fim de semana em estúdio, para um projeto do qual Flanders só vai falar mais pra frente.
São 11 anos desde a estreia em disco (Vanguart, 2007), 13 desde que a banda começou a tocar e 16 desde que Flanders estreou na música. “As modas passaram e a gente nunca pertenceu a elas. Já começamos cantando em português, inglês espanhol. O que nos interessou – sempre – foi o viés poético da canção”, conclui.
“Estou gostando mais desse show, porque temos muita liberdade”
Hélio Flanders,cantor
Hélio Flanders,cantor
VANGUART
Show acústico. Abertura: Julie & Gent. Nesta sexta-feira (14), a partir das 22h. A Autêntica, Rua Alagoas, 1.172, Savassi. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).