Janeiro de 1993. Se você era jovem na época e ouvia rock, seu sonho de consumo era o Hollywood Rock. O festival já era grande no Brasil, um destino ainda exótico para grandes atrações internacionais. E a edição de 25 anos atrás, quase 26 – na Praça da Apoteose, no Rio, e no Estádio do Morumbi, em São Paulo –, é considerada a mais histórica delas.
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“Foi tão louco, os fãs foram realmente quentes e nós nos divertimos bastante.
Neste retorno, a banda lançou o documentário Pretend we’re dead (2017), que traz as imagens do Hollywood Rock. Já no início do próximo ano vai lançar um novo álbum, o primeiro desde 1999 – da fase inicial são seis discos lançados.
As L7 são, desde sempre, ícones feministas. Mas que não falem que o L7 é uma banda de garotas.
Para a vocalista, tocar hoje é bem diferente do que há décadas atrás. “Agora, há os computadores, internet e também os telefones celulares. Isto faz com que haja uma relação diferente com os fãs tanto antes quanto durante os shows.” E que fãs são esses? “Hoje nossa plateia é bem misturada. Tem os fãs dos velhos tempos e os novos, o que para nós é supersaudável.”
L7
Show nesta quinta (6), a partir das 21h, no Mister Rock, Avenida Tereza Cristina, 295, Prado, (31) 99238-7499. Abertura com Carne Doce.