O lindy hop não poderia faltar. Com atrações nacionais e internacionais, o festival I Love Jazz vai pôr o público para dançar ao som de standards americanos das primeiras décadas do século 20. A programação começa sábado (24), com aula de lindy hop a cargo de dançarinos do grupo BeHoppers.
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Na verdade, o I Love Jazz funciona como vitrine para o lindy hop. “Cerca de 20 mil pessoas passam pelo festival.
O grupo BeHoppers foi criado há seis anos, trazendo para a capital mineira um estilo que gera curiosidade. “Quando começamos a fazer lindy hop nas ruas, o estranhamento era enorme. Muita gente dizia que não dá pra dançar jazz. Ou que é música de elevador, para escutar sentado em bar e restaurante”, comenta Fabrício.
POPULAR Lançado na década de 1920, em New Orleans, o swing jazz é altamente sedutor. “Era o estilo de música mais popular nos Estados Unidos. Tornou-se popular porque é dançante”, explica Fabrício.
Uma das características do jazz é o improviso. Fabrício chama a atenção para o fato de que na dança também há espaço para isso. “O legal é que quando o lindy hop foi criado, não havia padronização de passos. Ele era dançado nos grandes salões do Harlem”, explica.
“Se a pessoa acha o passo esquisito, ela pode exagerar um pouco mais que vai ficar legal. Gente que dança há 10 anos faz isso”, recomenda.
Atualmente, há aulas de lindy hop em 11 estúdios particulares de BH. No sábado (24), terá aulão de dança uma hora antes do início dos shows. O objetivo é deixar todo mundo preparado para os dois dias de festival.
“Fazemos uma grande roda para ensinar passos básicos.