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Prince se soma assim a uma longa lista de artistas cujos herdeiros (ou eles mesmos) solicitaram ao presidente que não utilize suas músicas em atos públicos. Os Rolling Stones, Adele, Neil Young, R.E.M., Aerosmith e Queen, assim como os herdeiros de George Harrison, denunciaram o uso de suas obras durante encontros republicanos.
A família do tenor italiano Luciano Pavarotti (1935-2007) também criticou o uso de Nessun dorma, famosa ária de Turandot, de Puccini, em atos de Trump.
Os políticos americanos podem obter permissão das associações de direitos autorais que os dispensam de solicitar a permissão explícita aos cantores e grupos envolvidos.
O direito americano prevê a possibilidade de um artista pedir que sua música não seja utilizada caso considere “que a campanha dá a entender que o músico apoia o candidato”, segundo a associação americana da indústria do disco (RIAA, na sigla em inglês).
Vários artistas, entre eles a banda Queen, ameaçaram entrar com uma ação na Justiça para impedir o uso de suas canções em atos políticos republicanos, mas até aqui ninguém colocou a promessa em prática. (AFP)