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Morre aos 85 anos a soprano espanhola Montserrat Caballé, diva mundial da óperaApós cantar deitada no Rio e em São Paulo, Beth Carvalho traz a cama para os palcos de BHEm cartaz neste sábado em BH, show de Danilo Caymmi presta tributo ao pai, o mestre DorivalDjonga convoca o escrete do rap em eventos para comemorar o Dia da CriançaO show traz versões de clássicos do pop interpretados com a ajuda de novos brinquedos, instrumentos em miniatura e monstros cantantes. O repertório reúne Severina Xique-Xique, de Genival Lacerda, Kid Cavaquinho, de João Bosco e Aldir Blanc, conhecida na voz de Maria Alcina, Datemi un martelo (sucesso de Rita Pavone), Livin' la vida loca (hit de Ricky Martin) e Every breath you take (The Police), além de Mamãe natureza (Rita Lee) e Não se vá (Jane e Herondy).
"As músicas devem ser bem conhecidas e com instrumental interessante, que fique bom ao passar para os brinquedos. Procuramos outras línguas além do português. Além disso, não pode ser sucesso muito recente, pois tem que pegar os pais pela memória emocional. Com esses filtros aí, a gente vai garimpando até achar as pepitas musicais", explica o guitarrista John Ulhoa, compositor e produtor do Pato Fu.
Inspirado nos desenhos da mineira Anna Cunha para o projeto gráfico do álbum, o cenário foi idealizado pela designer Andrea Costa Gomes e o arquiteto Fernando Maculan. Adriano Vale assina o desenho de luz. No palco estarão Fernanda, John, Ricardo Koctus, Glauco Mendes, Richard Neves, Thiago Braga e Camila Lordy, manuseando os mais variados tipos de brinquedos e miniaturas.
Os vocais de apoio cabem a Groco e Ziglo, monstrinhos criados pelo Giramundo, "comandados" pelos manipuladores Marcos Malafaia, Beatriz Apocalypse e Ulisses Tavares. "Fernando Maculan e Andrea Costa Gomes têm estado com frequência ao nosso lado nos últimos anos. Entregamos o figurino ao Rodrigo Fraga, que trabalha com alfaiataria, tudo sob medida", conta Fernanda. O show traz a íntegra do disco, com o adendo de algumas canções do Pato Fu que ainda não tinham versão 'de brinquedo'.
"É bem diferente do primeiro Música de brinquedo, mas, ao mesmo tempo, há unidade. Tem também o Groco e o Ziglo, que ganharam versões novas. Eles estão cantando mais, há um número só deles. A parceria com o Giramundo é muito produtiva e afetuosa. Nossas histórias se misturam há alguns anos", celebra Fernanda.
TURNÊ De acordo com a cantora, a maior dificuldade do projeto é circular pelo país, devido ao tamanho da trupe. "Hoje, muitos artistas reduzem formatos para viabilizar as turnês. Porém, Música de brinquedo não existe em formato pocket. Ele é coletivo. Precisamos mostrar ao país que nossa força é justamente o coletivo", destaca Fernanda.
Para John, o grande desafio é apresentar tudo ao vivo, devido à dificuldade técnica de "tocar" os brinquedos. "Mas a gente vai pegando o jeito. Quanto mais dominamos, mais divertido fica para podermos brincar mais durante o show", explica o guitarrista, destacando o sucesso da empreitada junto ao público de todas as idades. "É por causa do repertório, que cria pontes entre pais, filhos, sobrinhos, netos..."
John avisa: Música de brinquedo não é infantiloide. "Não tem a afetação que muitas vezes vemos em produtos infantis, deixando tudo intragável para os adultos, obrigados a suportar aquilo para entreter os filhos. Ainda não sei se há fôlego para um terceiro volume, mas, com certeza, há para desdobramentos do projeto como um todo", afirma. "Estamos só começando o que pretendemos para submergirmos no mundo audiovisual com esse projeto", antecipa o fundador do Pato Fu.
MÚSICA DE BRINQUEDO 2
Com Pato Fu e Grupo Giramundo. Neste sábado (6), às 19h. Grande Teatro do Palácio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Plateia 1: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia). Plateia 2: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia). Plateia superior: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia). Classificação: livre. Vendas on-line: www.ingressorapido.com.br
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