Mais que pai e principal referência musical, o cantor e compositor Dorival Caymmi (1914-2008) foi um grande amigo de Danilo Caymmi, de 70 anos. Em 2018, quando se completa uma década da morte do mestre baiano, o caçula faz homenagem ao autor de Maracangalha, Samba da minha terra e Marina.
Cantor, compositor, flautista e arranjador, Danilo conta que a ideia partiu de Bibi Ferreira. Depois de projetos dedicados a Frank Sinatra e a Édith Piaf, a diva brasileira tinha o desejo de interpretar Caymmi. “Aliás, foi a Bibi quem sugeriu o meu nome”, revela ele. “Adotamos o modelo de espetáculo que ela já estava acostumada a fazer. Isso me deu um orgulho danado. Vindo da Bibi, uma artista dessa categoria, não poderia ficar mais feliz.”
Depois de estrear no Festival de Inverno de Garanhuns (PE), em julho, o espetáculo dramático-musical Viva Caymmi chega a BH no sábado (6), com apenas uma sessão no Teatro do Centro Cultural do Minas Tênis Clube. Danilo estará acompanhado do diretor musical Flávio Mendes e do ator Nilson Raman.
“É como se fosse a timeline da vida do papai. A estrutura é cronológica. Por meio da música, a gente lembra várias fases da vida e da carreira dele. São casos e, principalmente, intervenções bem-humoradas, marca da minha personalidade. Estão lá as fases do mar e urbana, os encontros de Dorival com figuras como Carmen Miranda”, resume.
A pesquisa de texto e a direção musical couberam a Flávio Mendes, parceiro de muitos anos de Danilo e de Nilson Raman. “Flávio trabalhou muito tempo com a Bibi, conhece o repertório. Já o Nilson é especialista na arte de narrar histórias. Esse tipo de estrutura, quase teatral, não é novidade para os dois, mas é nova pra mim. Estou adorando”, diz Danilo.
SAUDADE O caçula conta que sente imensa saudade do pai, mas sem nostalgia. “Aprendi muito com ele, sobre tudo. Uma das grandes lições, que faço questão de seguir, foi a luta constante pelos direitos autorais”, ressalta.
Danilo Caymmi integra o conselho da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), que defende os direitos de autores tanto da área musical quanto dos setores de dramaturgia, audiovisual e das artes visuais.
O cantor e compositor se lembra com carinho das conversas com Fernando Brant (1946-2015), outro incansável defensor dos autores brasileiros. “Assim como o Fernando, acho que sou conciliador, um mediador. Isso é fundamental em nossa batalha pelos direitos autorais”, observa Danilo, lembrando que a mineiridade está no sangue. Afinal de contas, ele é filho de Dorival com a cantora Stella Maris, que nasceu em Pequeri, na Zona da Mata de Minas Gerais.
VIVA CAYMMI
Com Danilo Caymmi, Flávio Mendes e Nilson Raman. Sábado (6), às 20h. Teatro do Centro Cultural do Minas Tênis Clube. Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, (31) 3516-1360. R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Vendas na bilheteria da casa ou no site www.eventim.com.br
Cantor, compositor, flautista e arranjador, Danilo conta que a ideia partiu de Bibi Ferreira. Depois de projetos dedicados a Frank Sinatra e a Édith Piaf, a diva brasileira tinha o desejo de interpretar Caymmi. “Aliás, foi a Bibi quem sugeriu o meu nome”, revela ele. “Adotamos o modelo de espetáculo que ela já estava acostumada a fazer. Isso me deu um orgulho danado. Vindo da Bibi, uma artista dessa categoria, não poderia ficar mais feliz.”
Depois de estrear no Festival de Inverno de Garanhuns (PE), em julho, o espetáculo dramático-musical Viva Caymmi chega a BH no sábado (6), com apenas uma sessão no Teatro do Centro Cultural do Minas Tênis Clube. Danilo estará acompanhado do diretor musical Flávio Mendes e do ator Nilson Raman.
“É como se fosse a timeline da vida do papai. A estrutura é cronológica. Por meio da música, a gente lembra várias fases da vida e da carreira dele. São casos e, principalmente, intervenções bem-humoradas, marca da minha personalidade. Estão lá as fases do mar e urbana, os encontros de Dorival com figuras como Carmen Miranda”, resume.
A pesquisa de texto e a direção musical couberam a Flávio Mendes, parceiro de muitos anos de Danilo e de Nilson Raman. “Flávio trabalhou muito tempo com a Bibi, conhece o repertório. Já o Nilson é especialista na arte de narrar histórias. Esse tipo de estrutura, quase teatral, não é novidade para os dois, mas é nova pra mim. Estou adorando”, diz Danilo.
SAUDADE O caçula conta que sente imensa saudade do pai, mas sem nostalgia. “Aprendi muito com ele, sobre tudo. Uma das grandes lições, que faço questão de seguir, foi a luta constante pelos direitos autorais”, ressalta.
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O cantor e compositor se lembra com carinho das conversas com Fernando Brant (1946-2015), outro incansável defensor dos autores brasileiros. “Assim como o Fernando, acho que sou conciliador, um mediador. Isso é fundamental em nossa batalha pelos direitos autorais”, observa Danilo, lembrando que a mineiridade está no sangue. Afinal de contas, ele é filho de Dorival com a cantora Stella Maris, que nasceu em Pequeri, na Zona da Mata de Minas Gerais.
VIVA CAYMMI
Com Danilo Caymmi, Flávio Mendes e Nilson Raman. Sábado (6), às 20h. Teatro do Centro Cultural do Minas Tênis Clube. Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, (31) 3516-1360. R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Vendas na bilheteria da casa ou no site www.eventim.com.br