Expoente do pop mineiro, Rogério Flausino subirá ao palco com novo estilo, bem distante da agitação do Jota Quest. O cantor é um dos convidados do projeto Prudential Concerts, que presta homenagem aos 60 anos da bossa nova. Nesta quinta-feira (4), ele se apresenta no Grande Teatro do Palácio das Artes com orquestra formada por músicos de BH, sob regência do maestro Carlos Prazeres.
Flausino vai interpretar Chega de saudade – marco inicial do movimento, gravado em 1958 por João Gilberto – e a icônica Garota de Ipanema, composta por Tom Jobim e Vinicius de Moraes em 1962. “É um prazer cantar de forma tão delicada e suave. Tento ser o mais fiel possível ao que se poderia esperar dos cantores de bossa nova, usando os tons corretamente e com toda a levada própria do estilo”, conta o roqueiro.
O vocalista do Jota Quest revela seu apreço pela música popular brasileira, citando o Clube da Esquina como uma referência para ele. “Agora, mais velho, gostaria de poder me aprofundar nisso. Cantar mais essas músicas, que, aliás, já interpretava (no início da carreira) nos bares de Alfenas. Virei músico profissional por causa do rock brasileiro, mas todos esses estilos estão dentro de mim”, explica. Quando jovens, Wagner Tiso e Milton Nascimento, pioneiros do Clube da Esquina, também tocaram nos “bares da vida” da cidade natal do vocalista do Jota Quest.
Flausino diz que iniciativas como o Prudential Concerts aproximam as novas gerações da riqueza musical do país. “Todas as homenagens a nossos grandes clássicos são necessárias. À medida que ficamos mais velhos, temos essa percepção”, observa ele, aos 46 anos. “É importante consumir e entender os componentes que levaram ao aparecimento de outros ritmos. A bossa nova, em especial, fala muito da nossa identidade, dos nossos artistas e do que somos como sociedade.”
HITS A primeira parte do show será inteiramente dedicada à orquestra regida por Carlos Prazeres. Fãs do Jota Quest, entretanto, podem esperar novidades no final. Além dos clássicos da bossa nova, Rogério Flausino vai interpretar hits do grupo com novos arranjos. Porém, faz mistério quanto ao repertório. “Escolhemos canções mais suaves, que pudessem ficar bonitas dentro dessa proposta”, adianta.
Para a transição entre os repertórios, ele sugeriu Faz parte do meu show, de Cazuza e Renato Ladeira. “É uma canção interessante, por reunir a minha base, o rock dos anos 80, e por flertar oficialmente com a bossa nova.”
Fã de Cazuza, ele fez turnê, recentemente, com o irmão Wilson Sideral em tributo ao poeta do rock. “Tinha o sonho de cantar Faz parte do meu show com orquestra. Esse é um momento lindo e emocionante da apresentação”, conclui.
PRUDENTIAL CONCERTS: BOSSA NOVA
Com Rogério Flausino e orquestra. Regência: Carlos Prazeres. Nesta quinta-feira (4), às 20h30. Grande Teatro do Palácio das Artes. Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Recomenda-se verificar a disponibilidade de ingressos no site ingressorapido.com.br.
DE VOLTA
Em novembro, o Jota Quest completa um ano de estrada com a turnê Acústico – Músicas para cantar junto, que estreou no Palácio das Artes. Foi a primeira vez em que a banda se apresentou em um teatro. Prestes a realizar o 100º show da tour, ela volta a BH, em 3 de novembro, no KM de Vantagens Hall. Desde 2017, a banda tem lançado singles: Pra quando você se lembrar de mim, escrita por Flausino e Wilson Sideral; Você precisa de alguém, em que ele divide os vocais com Marcelo Falcão; e Morrer de amor, letra de Alexandre Carlo inspirada em texto de Mário Quintana.
Flausino vai interpretar Chega de saudade – marco inicial do movimento, gravado em 1958 por João Gilberto – e a icônica Garota de Ipanema, composta por Tom Jobim e Vinicius de Moraes em 1962. “É um prazer cantar de forma tão delicada e suave. Tento ser o mais fiel possível ao que se poderia esperar dos cantores de bossa nova, usando os tons corretamente e com toda a levada própria do estilo”, conta o roqueiro.
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Flausino diz que iniciativas como o Prudential Concerts aproximam as novas gerações da riqueza musical do país. “Todas as homenagens a nossos grandes clássicos são necessárias. À medida que ficamos mais velhos, temos essa percepção”, observa ele, aos 46 anos. “É importante consumir e entender os componentes que levaram ao aparecimento de outros ritmos. A bossa nova, em especial, fala muito da nossa identidade, dos nossos artistas e do que somos como sociedade.”
HITS A primeira parte do show será inteiramente dedicada à orquestra regida por Carlos Prazeres. Fãs do Jota Quest, entretanto, podem esperar novidades no final. Além dos clássicos da bossa nova, Rogério Flausino vai interpretar hits do grupo com novos arranjos. Porém, faz mistério quanto ao repertório. “Escolhemos canções mais suaves, que pudessem ficar bonitas dentro dessa proposta”, adianta.
Para a transição entre os repertórios, ele sugeriu Faz parte do meu show, de Cazuza e Renato Ladeira. “É uma canção interessante, por reunir a minha base, o rock dos anos 80, e por flertar oficialmente com a bossa nova.”
Fã de Cazuza, ele fez turnê, recentemente, com o irmão Wilson Sideral em tributo ao poeta do rock. “Tinha o sonho de cantar Faz parte do meu show com orquestra. Esse é um momento lindo e emocionante da apresentação”, conclui.
PRUDENTIAL CONCERTS: BOSSA NOVA
Com Rogério Flausino e orquestra. Regência: Carlos Prazeres. Nesta quinta-feira (4), às 20h30. Grande Teatro do Palácio das Artes. Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Recomenda-se verificar a disponibilidade de ingressos no site ingressorapido.com.br.
DE VOLTA
Em novembro, o Jota Quest completa um ano de estrada com a turnê Acústico – Músicas para cantar junto, que estreou no Palácio das Artes. Foi a primeira vez em que a banda se apresentou em um teatro. Prestes a realizar o 100º show da tour, ela volta a BH, em 3 de novembro, no KM de Vantagens Hall. Desde 2017, a banda tem lançado singles: Pra quando você se lembrar de mim, escrita por Flausino e Wilson Sideral; Você precisa de alguém, em que ele divide os vocais com Marcelo Falcão; e Morrer de amor, letra de Alexandre Carlo inspirada em texto de Mário Quintana.