É com muito amor e, principalmente, humor que Angela Ro Ro chega a Belo Horizonte na sexta-feira, 13. A cantora e compositora vai encerrar a temporada deste ano do projeto Uma voz, um instrumento, no Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube.

“Acho que amor e humor são dois irmãos. Um socorre e aconselha o outro, principalmente o humor, que é mais velho (risos). Já que as pessoas não estão se amando tanto, então tem que ter humor para levar na brincadeira”, recomenda.

O show Amor e humor terá apenas uma apresentação. Angela revisita clássicos que marcaram sua carreira – Amor meu grande amor, Simples carinho, Tola foi você, Só nos resta viver, Compasso e Fogueira. Passeia por vários estilos, como blues, samba, jazz e baladas românticas.

“É um show que venho fazendo há algum tempo. A gente muda um pouquinho o repertório, mas a essência é a mesma. Graças a Deus, ao público e à imprensa, consegui colecionar muitos sucessos ao longo dessas décadas, e eles não podem faltar.

Tem também um pouco de Cazuza, Frejat, Caetano Veloso e João Donato, além de Cole Porter e música francesa para as pessoas se descabelarem”, ressalta.

A cantora promete canções de seu trabalho mais recente, Selvagem, o 10º disco em estúdio, lançado no fim de 2017. O repertório traz 11 canções autorais – quatro delas em parceria com Ricardo Maccord. A dupla trabalha junta há quase 30 anos. “Somos parceiros mesmo. Ele é tecladista, maestro e arranjador nos meus discos e nas apresentações. Sem contar que fizemos tudo de Selvagem na casa do Ricardo e depois só levamos para a gravadora Biscoito Fino. No show, ele está mais uma vez comigo.

Não tem como não ser de outro jeito”, diz Angela.

SEM POLÊMICAS Com o bom humor habitual, a cantora e compositora não é de ficar se queixando da safra atual de músicos brasileiros, como fazem alguns colegas. Ressalta que o mais importante é respeitar o gosto de cada um.

“Tem muita gente boa por aí. Seja cantor, cantora, compositor, compositora, instrumentista. O Brasil não para de produzir. É um dos países mais talentosos do mundo, em vários aspectos. Se determinado tipo de música está vendendo, é porque tem público que consome. A gente não pode se intrometer no gosto de ninguém. Cada um tem o seu”, avisa.

MINAS Ro Ro comemora a volta a Minas e diz ter muito carinho pelo estado, que sempre a acolhe.

“Sou agradecida por tudo o que aconteceu na minha vida e na minha trajetória profissional. Sou abençoada por ver minhas músicas sendo conhecidas e queridas, seja na minha voz ou na de outro intérprete. E a gente continua na luta, trabalhando muito. O bom é que dá pra pagar o plano de saúde no fim do mês”, diverte-se.

Nesta sexta-feira (13) – dia do show dela em BH –, comemora-se o Dia Mundial do Rock. Recentemente, Angela cedeu um rock composto por ela e Mario de Oliveira para o cantor mineiro Eduardo Toledo. “Ele veio para o Rio gravar o disco, fiz uma participação nessa faixa. Rock é sempre bom. E no show em BH, claro, vamos ter um pouquinho de rock também”, avisa.

UMA VOZ, UM INSTRUMENTO
Show Amor e humor. Com Angela Ro Ro. Sexta-feira (13), às 21h.

Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube. Rua da Bahia, 2.244, Lourdes. (31) 3516-1360. Ingressos: R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia-entrada). À venda na bilheteria do teatro e no site www.eventim.com.br. Classificação: livre.

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