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A aparência andrógina marcou o início da carreira desse multiartista, que, com o álbum #1 (2015), despontou na cena indie brasileira. Jaloo assume não ser especialista em questões de gênero e sexualidade. Porém, diz que seu trabalho se insere no festival porque faz de seu corpo e de sua música um ato político.
“A arte é universal, está aliada ao direito e à ânsia por se expressar. Acho incrível o fato de o que faço despertar tanta sensação boa no público, incluindo levantar questões relativas a corpo, sexualidade e gênero. Esses são apenas alguns de tantos elementos que compõem a minha arte”, diz.
Com cabelos curtos, o cantor, que outrora chamou a atenção pelo visual andrógino, avisa: “Sou um homem gay, cis (gênero), mas não quero ter minha liberdade tolhida de nenhuma forma. O público não pode me dizer o que fazer em relação à minha arte ou à minha vida”, afirma.
CINEMA O talento e a peculiar performatividade renderam a Jaloo o convite para estrelar Paraíso perdido, filme de Monique Gardenberg lançado em maio, no qual interpreta a cantora travesti Ímã. A experiência bem-sucedida como ator não deve se repetir brevemente, pois ele se dedica ao próximo disco, FT, que deve chegar ao mercado este ano.
O novo álbum traz várias parcerias – a começar pela produtora musical Badsista, com quem Jaloo lançou o single Say goodbye. Compartilhar o processo criativo é novidade para o paraense, que costumava compôr, interpretar, arranjar e produzir solitariamente. “Estou redescobrindo muitas coisas, incluindo o trabalho em grupo. Trabalhar com outras pessoas é tirar um grande peso das costas, que antes eu carregava sozinho”, conta.
Jaloo já se apresentou algumas vezes em BH – inclusive, chamou a atenção na estreia do projeto MecaInhotim, há dois anos. Ele promete show novo para esta sexta-feira, com canções rearranjadas e quatro novidades do repertório de FT. “É o momento de testar essas músicas, que vêm tendo respostas muito boas. Tenho muita coisa guardada, está na hora de jogá-las para o mundo”, conclui.
CORPOS QUEER
. Sexta-feira (13), às 19h – Mesa de debates Corpos queer: tecnologias antinormativas, com Marcelo Veronez (músico), Jaloo, João Nery (ativista e escritor trans), Ana Luisa Santos (performer e dramaturga) e Cristal Lopez (atriz e agitadora cultural). Idea Casa de Cultura. Rua Bernardo Guimarães, 1.200, Funcionários. (31) 3309-1518. Entrada franca.
. Sexta-feira (13), às 22h – Shows de Jaloo e Azzula. A Autêntica. Rua Alagoas, 1.172, Savassi. (31) 3654-9251. R$ 25 (antecipado) e R$ 30 (portaria). Ingressos à venda no site sympla.com.br/aautentica.