Se os festivais de música fossem álbum de figurinhas, Criolo, Elza Soares, Pabllo Vittar, BaianaSystem, Nação Zumbi, Emicida, Rincon Sapiência, Iza e Graveola se repetiriam em muitos deles. Os artistas aparecem nos lineups de diferentes festivais em Minas e no Brasil. Os produtores assumem que é um desafio apostar em novos nomes e garantir o sucesso de público. “Falta um pouco de ousadia. Mas tem festivais que conseguem”, afirma a idealizadora do Coquetel Molotov, Ana Garcia. Originalmente proposto para Recife, o Coquetel deverá ser realizado em Belo Horizonte no segundo semestre, embora ainda não haja data ou lineup definidos. Outra novidade para a cena musical da capital é a união dos festivais Sarará e Sensacional, que serão realizados em 18 de agosto, na esplanada do Mineirão.
Ana Garcia lembra que, devido ao momento de crise que atinge em cheio a área da cultura, os organizadores nem sempre podem ousar. “Os produtores tentam não recorrer a isso ao máximo”, diz em relação a artistas que chamam público. No Coquetel, porém, a produção tem conseguido se manter como vitrine de lançamento para a cena nacional. “É natural que bandas que o público conhece bem rodem muito. Mas, acreditamos que elas não precisam do Coquetel como vitrine”, afirma.
A repetição de nomes leva à sensação de que os festivais têm as mesmas bandas, mas Ana Garcia lembra como “é difícil achar a linha fina” entre a banda que tem público e a que a banda que é novidade. “O Coquetel é um dos festivais que apresentam esses novos artistas. Nosso palco permite experimentações”, diz. O público de Recife funciona como termômetro: quando as bandas agradam por lá, há muitas chances de arrebatar o público em outras cidades. “Quando o Marcelo Camelo deixou o Los Hermanos para a carreira solo, ele escolheu o Coquetel para estrear. Se for bem aqui, vai rodar bem”, exemplifica.
Ana também destaca o Bananada como festival que consegue equilibrar entre nomes que chamam o público e artistas ainda pouco conhecidos, mas que trazem novidades em termos de linguagens. No lineup tem Pabllo Vittar, Nação Zumbi e BaianaSystem, mas também Ava Rocha e Boogarins, artistas que começam a se destacar para o grande público.
EXPERIÊNCIAS Idealizador do Breve, Guilherme Rabelo defende que nomes como Pabllo Vittar ainda não têm penetração em festivais mainstream. “A Pabllo tocou no MecaInhotim no ano passado e nesta edição. A evolução é muito grande. Ela ainda é presença em festivais mais alternativos, como o nosso e o Meca. Você não a vê no Planeta Brasil”, diz. A aposta do Breve são artistas com carreira em ascensão, mas que ainda não são big names. “A ideia é fazer com que o público tenha novas experiências, mas que possa identificar um artista e outro”, pondera. Para ele, quando o artista realiza trabalho significativo no ano, no ano seguinte ele aparece nos lineups dos festivais. “O ano passado foi muito forte para o Rincon Sapiência. Ganhou muitos prêmios, o que se reflete na presença dele em muitos festivais em 2018. O mesmo ocorre com a Iza, que está com aceitação bem legal. A gente escolhe os artistas que representaram o último ano. Isso deixa o lineup mais fresco e atual.”
Outro desafio é conciliar a notoriedade dos artistas com a representatividade, por exemplo, de gênero. Na Europa e nos Estados Unidos, berço dos principais festivais de música do mundo, este problema já vem sendo encarado. Segundo uma pesquisa do portal Pitchfork, a representação feminina entre headliners aumentou de 14% para 19% de 2017 para 2018. Parte dos eventos se comprometeu a alcançar a marca dos 50% até 2022. No Brasil, embora este seja um problema ainda secundário, é bastante claro que um dia ele baterá na porta dos organizadores.
DESTAQUES Festivais de grande porte, como o importado Lollapalooza Brasil, realizado anualmente em São Paulo desde 2012, têm se descuidado em relação a isso. Embora invista em grupos moderninhos, o festival peca ao não escalar artistas femininas como principais atrações. Ao longo de sete edições, somente duas vezes o público viu isso acontecer: em 2018, com Lana Del Rey, e em 2016, com a banda Florence + The Machine. O Rock in Rio não fica atrás e reserva sua cota feminina para o dia em que abre concessão para artistas de música pop. Em Minas Gerais, o de maior porte é o Festival Planeta Brasil, que, em sete anos, já trouxe mais de 100 atrações nacionais e internacionais. No entanto, atrações masculinas são a grande maioria. Na última edição, realizada em janeiro de 2018, somente Anavitória e Iza se destacam na programação.
Exemplos como o MecaInhotim 2018 e o Popload, que será realizado em novembro, em São Paulo, mostram que é possível fazer um festival formado por “elas” junto a “eles”. Os principais atrativos do evento em Brumadinho eram as mulheres: Elza, Letrux, Alice Caymmi e Pabllo Vittar dividiram o palco com Rubel e Cordel do Fogo Encantado. Já o festival paulista, promovido pelo site homônimo, faz escola. Em 2017, trouxe a britânica PJ Harvey como um dos principais nomes do lineup, que dividiu o palco com o Carne Doce de Salma Jô. O evento prova que nem só de Paul McCartney vivem os brasileiros fãs de clássicos da música. Em 2018, o evento escala dois nomes femininos de peso: o grupo Blondie, de Debbie Harry, e a novata Lorde. Além disso, o festival repete Letrux e ainda terá Mallu Magalhães em show inédito ao lado de Tim Bernardes, d’O Terno.
O QUE VEM POR AÍ
» BREVE (Belo Horizonte) – 25 e 26 de agosto
Caetano Veloso (no projeto Ofertório, com os filhos Zeca, Tom e Moreno), Pabllo Vittar, Iza, Mano Brown, BaianaSystem, Rincon Sapiência, Dônica, Tropkillaz, Luedji Lunna, Djonga, Carne Doce, Young Lights e Teach Me Tiger
» SARARÁ SENSACIONAL (Belo Horizonte) – 18 de agosto
Criolo, Emicida (com Drik Barbosa), Mallu Magalhães (com Maria Gadu), Johnny Hooker, Gloria Groove, Graveola, Nação Zumbi, Lagum (com a dupla Hot & Oreia), Samba da Jabu (com Oi de Gato), Cinara Ribeiro (com Bloco dos Pescadores), Man High (com Space Time Ripples), Pequena Morte, Maíra Baldaia, Dolores 602, Biltre, Munchako, DeSkaRegga, Master Plano
(com Teto Preto)
O QUE PASSOU
» MECAINHOTIM (Brumadinho)
E a Terra Nunca me Pareceu Tão Distante, JP, Iconili, Alice Caymmi, Baco Exu do Blues, Rubel, Letrux, Elza Soares, Cordel de Fogo Encantado, Gelpi, Jules, Kafé, Pabllo Vittar, Teach Me Tiger, JP Silva, Pedro Morais, Zabelê, Luciano Mello, Young Lights, Marcelo Veronez e Beatriz Rodarte
» PLANETA BRASIL (Belo Horizonte)
Phoenix, O Rappa, Soja, Vintage Culture, Anavitória, 1kilo, Gabriel, o Pensador, Mayer Hawthorne, The Beautiful Girls, Zimun, Graveola e O Lixo Polifônico, DV Tribo, Orquestra Atípica de Lhamas, Quarto Amado & Mais Dub Por Favor, Criolo e Mano Brow, Gabriel Elias e Mariana Nolasco, Oriente e Iza, Maneva e Tati Portella, Lagum e Gabriel Gonti, Cat Dealers, Chapeleiro, Ftampa, Devochka, Manimal, KVSH, Dirty Loud, Lothief , Ricci, Guido
» BANANADA (Goiânia)
Aveeva, Niela, RØKR, Ermo (Portugal), Vamoz, Giovani Cidreira, As Bahias e Cozinha Mineira, Jorge Cabeleira E O Dia Em Que Seremos Todos Inúteis, Camarones Orquestra Guitarrística, Gilberto Gil, Emicida convida Drik Barbosa e Coruja BC1, Bruna Mendez, Meridian Brothers (Colômbia), Francisco El Hombre, KL Jay, DJ Marky, Lutre, GorduraTrans, Ema Stoned, Branda, Oruã, In Corp Santics (Argentina), Kalouv, Negro Leo, Ana Muller, Àttooxxá, Pabllo Vittar e Aretuza Lovi, Ava Rocha, Javiera, Mena (Chile), Carne Doce, Rincon Sapiência, Heavy Baile, Frieza, Blastfemme, Deafkids, Corona Kings, Adelaida (Chile), BRVNKS, Molho Negro, Hellbenders, Menores Atos, Boogarins, Nação Zumbi, Triz, The Ganjas, Rimas e Melodias,
Larissa Luz, BaianaSystem
» COALA FESTIVAL (São Paulo)
Francisco el Hombre, Àttooxá, Academia da Berlinda com participação de Lula Lira, Xênia França, Baco Exu do Blues, Gilberto Gil, Johnny Hooker, Rubel, Mano Brown, Luedji Luna, Ilú Obá de Min convida Elza Soares e Juçara Marçal, Milton Nascimento com participação de Criolo
» JOÃO ROCK (Ribeirão Preto)
Mutantes, Refavela 40 (Gilberto Gil, Moreno Veloso, Anelis Assumpção, Chiara Civello, Bem Gil e Mestrinho), Ofertório (Caetano Veloso, Moreno, Zeca e Tom Veloso), Tom Zé, Kilotones, Dônica, Sinara, Rael, Froid, Francisco El Hombre, Marujos, Mari Nolasco, Motriz, Enversos, Napkin (banda vencedora do concurso), Cordel do Fogo Encantado, Supercombo, Raimundos, Skank, Pitty, Natiruts, Gabriel O Pensador, Criolo, Planet Hemp
» COQUETEL MOLOTOV (Recife) (2017)
Romero Ferro, GorduraTrans, Soledad, Giovani Cidreira, Kalouv, E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, Kiko Dinucci, Hinds, Curumin, Alessandra Leão, AfroBapho, NoPorn, Mamba Negra, Arnaldo Baptista, O Terno, DIIV, Luiza Lian, Linn da Quebrada, Rincon Sapiencia, Àttooxá
saiba mais
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Cantor Rômulo Fróes renova canções em novo álbum
Festival Nacional da Canção, que chega à 48ª edição, abre seletivas no dia 27, em São Lourenço
A repetição de nomes leva à sensação de que os festivais têm as mesmas bandas, mas Ana Garcia lembra como “é difícil achar a linha fina” entre a banda que tem público e a que a banda que é novidade. “O Coquetel é um dos festivais que apresentam esses novos artistas. Nosso palco permite experimentações”, diz. O público de Recife funciona como termômetro: quando as bandas agradam por lá, há muitas chances de arrebatar o público em outras cidades. “Quando o Marcelo Camelo deixou o Los Hermanos para a carreira solo, ele escolheu o Coquetel para estrear. Se for bem aqui, vai rodar bem”, exemplifica.
Ana também destaca o Bananada como festival que consegue equilibrar entre nomes que chamam o público e artistas ainda pouco conhecidos, mas que trazem novidades em termos de linguagens. No lineup tem Pabllo Vittar, Nação Zumbi e BaianaSystem, mas também Ava Rocha e Boogarins, artistas que começam a se destacar para o grande público.
EXPERIÊNCIAS Idealizador do Breve, Guilherme Rabelo defende que nomes como Pabllo Vittar ainda não têm penetração em festivais mainstream. “A Pabllo tocou no MecaInhotim no ano passado e nesta edição. A evolução é muito grande. Ela ainda é presença em festivais mais alternativos, como o nosso e o Meca. Você não a vê no Planeta Brasil”, diz. A aposta do Breve são artistas com carreira em ascensão, mas que ainda não são big names. “A ideia é fazer com que o público tenha novas experiências, mas que possa identificar um artista e outro”, pondera. Para ele, quando o artista realiza trabalho significativo no ano, no ano seguinte ele aparece nos lineups dos festivais. “O ano passado foi muito forte para o Rincon Sapiência. Ganhou muitos prêmios, o que se reflete na presença dele em muitos festivais em 2018. O mesmo ocorre com a Iza, que está com aceitação bem legal. A gente escolhe os artistas que representaram o último ano. Isso deixa o lineup mais fresco e atual.”
Outro desafio é conciliar a notoriedade dos artistas com a representatividade, por exemplo, de gênero. Na Europa e nos Estados Unidos, berço dos principais festivais de música do mundo, este problema já vem sendo encarado. Segundo uma pesquisa do portal Pitchfork, a representação feminina entre headliners aumentou de 14% para 19% de 2017 para 2018. Parte dos eventos se comprometeu a alcançar a marca dos 50% até 2022. No Brasil, embora este seja um problema ainda secundário, é bastante claro que um dia ele baterá na porta dos organizadores.
DESTAQUES Festivais de grande porte, como o importado Lollapalooza Brasil, realizado anualmente em São Paulo desde 2012, têm se descuidado em relação a isso. Embora invista em grupos moderninhos, o festival peca ao não escalar artistas femininas como principais atrações. Ao longo de sete edições, somente duas vezes o público viu isso acontecer: em 2018, com Lana Del Rey, e em 2016, com a banda Florence + The Machine. O Rock in Rio não fica atrás e reserva sua cota feminina para o dia em que abre concessão para artistas de música pop. Em Minas Gerais, o de maior porte é o Festival Planeta Brasil, que, em sete anos, já trouxe mais de 100 atrações nacionais e internacionais. No entanto, atrações masculinas são a grande maioria. Na última edição, realizada em janeiro de 2018, somente Anavitória e Iza se destacam na programação.
Exemplos como o MecaInhotim 2018 e o Popload, que será realizado em novembro, em São Paulo, mostram que é possível fazer um festival formado por “elas” junto a “eles”. Os principais atrativos do evento em Brumadinho eram as mulheres: Elza, Letrux, Alice Caymmi e Pabllo Vittar dividiram o palco com Rubel e Cordel do Fogo Encantado. Já o festival paulista, promovido pelo site homônimo, faz escola. Em 2017, trouxe a britânica PJ Harvey como um dos principais nomes do lineup, que dividiu o palco com o Carne Doce de Salma Jô. O evento prova que nem só de Paul McCartney vivem os brasileiros fãs de clássicos da música. Em 2018, o evento escala dois nomes femininos de peso: o grupo Blondie, de Debbie Harry, e a novata Lorde. Além disso, o festival repete Letrux e ainda terá Mallu Magalhães em show inédito ao lado de Tim Bernardes, d’O Terno.
O QUE VEM POR AÍ
» BREVE (Belo Horizonte) – 25 e 26 de agosto
Caetano Veloso (no projeto Ofertório, com os filhos Zeca, Tom e Moreno), Pabllo Vittar, Iza, Mano Brown, BaianaSystem, Rincon Sapiência, Dônica, Tropkillaz, Luedji Lunna, Djonga, Carne Doce, Young Lights e Teach Me Tiger
» SARARÁ SENSACIONAL (Belo Horizonte) – 18 de agosto
Criolo, Emicida (com Drik Barbosa), Mallu Magalhães (com Maria Gadu), Johnny Hooker, Gloria Groove, Graveola, Nação Zumbi, Lagum (com a dupla Hot & Oreia), Samba da Jabu (com Oi de Gato), Cinara Ribeiro (com Bloco dos Pescadores), Man High (com Space Time Ripples), Pequena Morte, Maíra Baldaia, Dolores 602, Biltre, Munchako, DeSkaRegga, Master Plano
(com Teto Preto)
O QUE PASSOU
» MECAINHOTIM (Brumadinho)
E a Terra Nunca me Pareceu Tão Distante, JP, Iconili, Alice Caymmi, Baco Exu do Blues, Rubel, Letrux, Elza Soares, Cordel de Fogo Encantado, Gelpi, Jules, Kafé, Pabllo Vittar, Teach Me Tiger, JP Silva, Pedro Morais, Zabelê, Luciano Mello, Young Lights, Marcelo Veronez e Beatriz Rodarte
» PLANETA BRASIL (Belo Horizonte)
Phoenix, O Rappa, Soja, Vintage Culture, Anavitória, 1kilo, Gabriel, o Pensador, Mayer Hawthorne, The Beautiful Girls, Zimun, Graveola e O Lixo Polifônico, DV Tribo, Orquestra Atípica de Lhamas, Quarto Amado & Mais Dub Por Favor, Criolo e Mano Brow, Gabriel Elias e Mariana Nolasco, Oriente e Iza, Maneva e Tati Portella, Lagum e Gabriel Gonti, Cat Dealers, Chapeleiro, Ftampa, Devochka, Manimal, KVSH, Dirty Loud, Lothief , Ricci, Guido
» BANANADA (Goiânia)
Aveeva, Niela, RØKR, Ermo (Portugal), Vamoz, Giovani Cidreira, As Bahias e Cozinha Mineira, Jorge Cabeleira E O Dia Em Que Seremos Todos Inúteis, Camarones Orquestra Guitarrística, Gilberto Gil, Emicida convida Drik Barbosa e Coruja BC1, Bruna Mendez, Meridian Brothers (Colômbia), Francisco El Hombre, KL Jay, DJ Marky, Lutre, GorduraTrans, Ema Stoned, Branda, Oruã, In Corp Santics (Argentina), Kalouv, Negro Leo, Ana Muller, Àttooxxá, Pabllo Vittar e Aretuza Lovi, Ava Rocha, Javiera, Mena (Chile), Carne Doce, Rincon Sapiência, Heavy Baile, Frieza, Blastfemme, Deafkids, Corona Kings, Adelaida (Chile), BRVNKS, Molho Negro, Hellbenders, Menores Atos, Boogarins, Nação Zumbi, Triz, The Ganjas, Rimas e Melodias,
Larissa Luz, BaianaSystem
» COALA FESTIVAL (São Paulo)
Francisco el Hombre, Àttooxá, Academia da Berlinda com participação de Lula Lira, Xênia França, Baco Exu do Blues, Gilberto Gil, Johnny Hooker, Rubel, Mano Brown, Luedji Luna, Ilú Obá de Min convida Elza Soares e Juçara Marçal, Milton Nascimento com participação de Criolo
» JOÃO ROCK (Ribeirão Preto)
Mutantes, Refavela 40 (Gilberto Gil, Moreno Veloso, Anelis Assumpção, Chiara Civello, Bem Gil e Mestrinho), Ofertório (Caetano Veloso, Moreno, Zeca e Tom Veloso), Tom Zé, Kilotones, Dônica, Sinara, Rael, Froid, Francisco El Hombre, Marujos, Mari Nolasco, Motriz, Enversos, Napkin (banda vencedora do concurso), Cordel do Fogo Encantado, Supercombo, Raimundos, Skank, Pitty, Natiruts, Gabriel O Pensador, Criolo, Planet Hemp
» COQUETEL MOLOTOV (Recife) (2017)
Romero Ferro, GorduraTrans, Soledad, Giovani Cidreira, Kalouv, E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, Kiko Dinucci, Hinds, Curumin, Alessandra Leão, AfroBapho, NoPorn, Mamba Negra, Arnaldo Baptista, O Terno, DIIV, Luiza Lian, Linn da Quebrada, Rincon Sapiencia, Àttooxá