Em seus 45 anos de carreira, Alcione já rodou o Brasil e o mundo. Nesta semana, para entrar no clima da Copa do Mundo, a equipe que monitora as redes sociais da cantora publicou uma foto dela na Rússia, onde fez 26 apresentações durante a temporada de um mês, em 1988. O convite partiu do Ministério da Cultura da extinta União Soviética, em parceria com a Embaixada Soviética no Brasil. “Foi muito bacana, mas era época da cortina de ferro. Lembro-me que pegamos um frio danado, 20 graus abaixo de zero. Imagina para mim, que veio do Maranhão, onde faz 40 graus na sombra e dá para fritar até ovo na rua”, diverte-se. A recepção do público, no entanto, foi calorosa.
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Alcione lança novo DVD 'Boleros' em show em Belo Horizonte Hamilton de Holanda grava clássicos de Bituca com participação de AlcioneMúsico carioca Thiago Amud lança disco repleto de 'mineiridades'; ouçaNa ocasião, Vladimir Konikov, conselheiro da embaixada e responsável pela excursão, declarou à imprensa local que “Alcione é a alma do povo brasileiro”. “Foi uma temporada maravilhosa, além de eu ter conhecido muita coisa, visitado museus, como o Hermitage.
Com a alegria de sempre a sambista de 70 anos chega a Belo Horizonte para uma única apresentação de Eu sou a Marrom, no KM de Vantagens Hall, neste sábado (23), às 22h. O show traz os grandes sucessos da cantora e compositora maranhense – Estranha loucura, Meu ébano, Meu vício é você, Não deixe o samba morrer, Você me vira a cabeça (Me tira do sério) e Gostoso veneno. “É difícil escolher o repertório de um show como esse porque são anos de estrada, mas procuro escolher as músicas que os fãs mais gostam. Estou com minha banda completa e a ideia é rodar o Brasil inteiro”, comenta.
As celebrações não se resumem à turnê.
Alcione ressalta a força do samba ao redor do planeta. Para ela, é mais brasileiro de todos os ritmos e tem uma ginga única que cativa a todos. “Fiquei impressionada de ver como as pessoas gostam de samba no Japão, Estados Unidos, Noruega. Vi até escola de samba nesses lugares. No Brasil então, nem se fala.