A mulherada vai comandar o Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade, no fim de semana. Depois de passar por quatro cidades, o projeto Feminino chega a Belo Horizonte e reúne artistas de diversos gêneros e origens. "A ideia era mostrar artistas que vivenciassem de alguma maneira esse tema, independente de ser homem, mulher, tanto que tivemos o Jaloo em Brasília e vamos ter o Filipe Catto em BH. O que queremos mostrar é que a energia do feminino está presente em todos os seres", destaca Débora Ribeiro, uma das curadoras do projeto.
Cada dia haverá uma dupla se apresentando. O primeiro show (18) traz Filipe Catto e Maria Gadú, encontro marcado por contrastes que se complementam. O segundo (19) reúne duas cariocas de gerações diferentes: Fernanda Abreu e uma das revelações da música brasileira recente, Iza. Já a terceira e última apresentação (20) traz Badi Assad com Tiê. "Algumas parcerias já tinham acontecido e a gente já conhecia o potencial. Outras, a gente quis criar e nem todos os artistas participaram em todas as cidades. O mais bacana é que cada um desses shows conta uma história, tem uma narrativa diferente e o resultado sempre é surpreendente", frisa a curadora.
Para Fernanda Abreu, que esteve no Feminino em São Paulo, fazer parte da empreitada representa mais uma ação dentro desse novo movimento feminista/feminino que começou em 2013, a chamada Primavera feminista. "Talvez seja o movimento social mais importante e potente que surgiu nos últimos anos sem diminuir todos os outros também importantes para a conscientização, transformação e evolução da sociedade brasileira", analisa. A eterna" garota carioca" acredita que a presença da mulher no cenário musical brasileiro está em constante evolução e que jogar luz nas questões feministas/femininas tem sido fundamental para o debate também dentro da música brasileira. No CCBB, Fernanda vai apresentar no sábado (19) seu mais recente show Amor geral, e a cereja do bolo - como ela mesmo diz - será a participação de Iza. "Vamos cantar duas músicas juntas, além da Iza cantar outras duas do repertório dela com minha banda. Ela gravou todos os singles e o novo CD no meu estúdio Pancadão, no Rio. O Sérgio Santos, produtor musical e engenheiro de som que trabalha comigo, é o produtor musical dela. Então a proximidade é grande", revela.
Badi Assad - que faz show no domingo (20), ao lado de Tiê - também celebra o projeto. "Vivemos em uma sociedade patriarcal e com o movimento feminista conseguimos erguer nossa voz em direção a direitos igualitários. Além disso, o mundo em que vivemos carece desta energia feminina, acolhedora e da possibilidade de reinventar um planeta mais equilibrado. A energia do Feminino é cada vez mais necessária", ressalta. A instrumentista, cantora e compositora defende que a mulher sempre teve uma presença forte e fundamental na música e que ela faz parte da história da MPB, mesmo esbarrando em tantas situações onde homens tinham ou ainda têm privilégios. "Atualmente elas vêm se sobressaindo ainda mais, em sua voz e arte, se colocando à frente, se fortalecendo em um movimento coletivo de artistas que se apoiam, se unem. Vale contar que estou participando de um projeto muito especial, o Substantivo Feminino, que une musicistas veteranas com esta proposta de celebrar a produção artística feminina como a Lucina, Ná Ozzetti e Regina Machado", observa.
Projeto Feminino no CCBB BH. De 18 a 20 de maio, sempre às 20h30, na Praça da Liberdade, 450, Funcionários. (31) 3431-9400). Ingressos esgotados.
Cada dia haverá uma dupla se apresentando. O primeiro show (18) traz Filipe Catto e Maria Gadú, encontro marcado por contrastes que se complementam. O segundo (19) reúne duas cariocas de gerações diferentes: Fernanda Abreu e uma das revelações da música brasileira recente, Iza. Já a terceira e última apresentação (20) traz Badi Assad com Tiê. "Algumas parcerias já tinham acontecido e a gente já conhecia o potencial. Outras, a gente quis criar e nem todos os artistas participaram em todas as cidades. O mais bacana é que cada um desses shows conta uma história, tem uma narrativa diferente e o resultado sempre é surpreendente", frisa a curadora.
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Badi Assad - que faz show no domingo (20), ao lado de Tiê - também celebra o projeto. "Vivemos em uma sociedade patriarcal e com o movimento feminista conseguimos erguer nossa voz em direção a direitos igualitários. Além disso, o mundo em que vivemos carece desta energia feminina, acolhedora e da possibilidade de reinventar um planeta mais equilibrado. A energia do Feminino é cada vez mais necessária", ressalta. A instrumentista, cantora e compositora defende que a mulher sempre teve uma presença forte e fundamental na música e que ela faz parte da história da MPB, mesmo esbarrando em tantas situações onde homens tinham ou ainda têm privilégios. "Atualmente elas vêm se sobressaindo ainda mais, em sua voz e arte, se colocando à frente, se fortalecendo em um movimento coletivo de artistas que se apoiam, se unem. Vale contar que estou participando de um projeto muito especial, o Substantivo Feminino, que une musicistas veteranas com esta proposta de celebrar a produção artística feminina como a Lucina, Ná Ozzetti e Regina Machado", observa.
Projeto Feminino no CCBB BH. De 18 a 20 de maio, sempre às 20h30, na Praça da Liberdade, 450, Funcionários. (31) 3431-9400). Ingressos esgotados.
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