O astro americano do rap Kanye West, que já tinha sido alvo de críticas por ter apoiado Donald Trump, voltou a criar polêmica nesta terça-feira (1º) ao afirmar que a escravidão foi uma ''opção''.
"A gente ouve dizer que a escravidão durou 400 anos. Quatrocentos anos? Parece uma opção", disse o rapper de Chicago, em entrevista ao site de informações sobre celebridades TMZ por ocasião do próximo lançamento de seus dois álbuns mais recentes.
"Estamos em uma prisão mental. Gosto da palavra 'prisão' porque 'escravos' está ligada demais aos negros", declarou.
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O artista, de 40 anos, casado com a modelo Kim Kardashian, voltou a frequentar as redes sociais em abril, depois de uma longa ausência, atribuída a uma depressão e uma hospitalização.
the reason why I brought up the 400 years point is because we can't be mentally imprisoned for another 400 years. We need free thought now. Even the statement was an example of free thought It was just an idea
%u2014 KANYE WEST (@kanyewest) May 1, 2018
Além de anunciar seus novos projetos, Kanye West ratificou seu apoio ao "irmão" Donald Trump, a quem considera "um dragão de energia", um adjetivo que usa para si próprio.
Muitos artistas da comunidade hip-hop, majoritariamente negra e contrária ao presidente republicano, criticaram o rapper, mas "Yeezy" - como é apelidado - recebeu o apoio de colunistas conservadores.
Em 2005, após o devastador furacão Katrina passar por Nova Orleans, West acusou na TV o então presidente George W. Bush de "não prestar atenção nos negros".
Na terça-feira, admitiu ter se sentido ofendido porque Barack Obama não o convidou à Casa Branca.
Em 2009, o presidente democrata, também negro e nascido em Chicago, o desqualificou por seu comportamento nos MTV Video Music Awards, quando "Yeezy" interrompeu a cerimônia para afirmar que Taylor Swift não merecia ser premiada.