Quando decidiu investir na carreira solo, Mariana Cavanellas não imaginava produzir tanto em tão pouco tempo. Em menos de seis meses, ela tirou do papel quatro músicas e se prepara para lançar seu primeiro EP, em maio. Nesta quinta-feira (24), ela dá uma “palinha” do quem vem por aí em show na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes.
No repertório, estão as quatro inéditas Eco, Rolo na cama, Cavalo e Hambararam, todas de sua própria autoria, além de rearranjos e interpretações nada convencionais de Jorge Mautner, Elis e Edu Lobo. “São músicas que dialogam entre si, inspiradas em várias referências, mas que não trazem nenhum recorte de gênero. Tem um pouco de bossa, mas não é só isso. É como se fosse um ensaio contemporâneo”, revela a cantora.
Compositora desde os 13 anos, Mariana se intitula autodidata, já que sempre teve facilidade para cantar e tocar e nunca fez aulas. Começou a carreira como vocalista da banda Lamparina e Primavera, ao lado dos músicos mineiros Arthur Delamarque (voz, guitarra e violão-base), Hugo Zschaber (violão e percussão), Calvin Delamarque (contrabaixo e voz), Francisco Di Flora (guitarra) e Thiago Oliveira (bateria), na qual segue cantando.
Em paralelo, decidiu tocar a carreira solo com o incentivo do amigo e produtor Rafael Braga. “Tenho mania de postar os processos de criação no meu perfil do Instagram. Numa dessas, o Rafael viu a música Cavalo e falou: ‘Como assim, você não tem um EP gravado? Vamos gravar lá em casa’. Aí, a gente começou a se retroalimentar e o EP foi ganhando forma.”
Sobre as canções do novo trabalho, Mariana diz que cada uma aborda tema distinto e, em comum, têm apenas o fato de terem sido escritas enquanto estava na cama. “Talvez possa ser esse o nome do disco: Cama, pois é o ponto em comum das composições e o lugar que me traz várias sensações”, completa.
A faixa Eco traz a narrativa subjetiva de uma mulher em sua plenitude, mesmo sabendo que algumas coisas podem não dar certo. “Já Hambararam é a narrativa de uma dualidade de personagens internos que todos temos. E Cavalo não segue nada do que uma música gosta de seguir. É uma música reta, com uma letra que faz o ouvinte observar detalhes da vida”, afirma, acrescentando que Rolo na cama teve Gal Costa como inspiração.
A expectativa sobre o novo projeto e o show é grande. Mesmo ciente das limitações do mercado musical em Minas, Mariana acredita que “é possível construir uma cena, um mercado de música que ainda não existe em Belo Horizonte, mas com calma a coisa vai girando, vai acontecendo”.
MARIANA CAVANELLAS
Hoje, às 20h30. Sala Juvenal Dias (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) na bilheteria do teatro ou no sitehttps://bit.ly/marianajuvenal. Informações: goo.gl/GiHZEG.
No repertório, estão as quatro inéditas Eco, Rolo na cama, Cavalo e Hambararam, todas de sua própria autoria, além de rearranjos e interpretações nada convencionais de Jorge Mautner, Elis e Edu Lobo. “São músicas que dialogam entre si, inspiradas em várias referências, mas que não trazem nenhum recorte de gênero. Tem um pouco de bossa, mas não é só isso. É como se fosse um ensaio contemporâneo”, revela a cantora.
Compositora desde os 13 anos, Mariana se intitula autodidata, já que sempre teve facilidade para cantar e tocar e nunca fez aulas. Começou a carreira como vocalista da banda Lamparina e Primavera, ao lado dos músicos mineiros Arthur Delamarque (voz, guitarra e violão-base), Hugo Zschaber (violão e percussão), Calvin Delamarque (contrabaixo e voz), Francisco Di Flora (guitarra) e Thiago Oliveira (bateria), na qual segue cantando.
Em paralelo, decidiu tocar a carreira solo com o incentivo do amigo e produtor Rafael Braga. “Tenho mania de postar os processos de criação no meu perfil do Instagram. Numa dessas, o Rafael viu a música Cavalo e falou: ‘Como assim, você não tem um EP gravado? Vamos gravar lá em casa’. Aí, a gente começou a se retroalimentar e o EP foi ganhando forma.”
Sobre as canções do novo trabalho, Mariana diz que cada uma aborda tema distinto e, em comum, têm apenas o fato de terem sido escritas enquanto estava na cama. “Talvez possa ser esse o nome do disco: Cama, pois é o ponto em comum das composições e o lugar que me traz várias sensações”, completa.
A faixa Eco traz a narrativa subjetiva de uma mulher em sua plenitude, mesmo sabendo que algumas coisas podem não dar certo. “Já Hambararam é a narrativa de uma dualidade de personagens internos que todos temos. E Cavalo não segue nada do que uma música gosta de seguir. É uma música reta, com uma letra que faz o ouvinte observar detalhes da vida”, afirma, acrescentando que Rolo na cama teve Gal Costa como inspiração.
A expectativa sobre o novo projeto e o show é grande. Mesmo ciente das limitações do mercado musical em Minas, Mariana acredita que “é possível construir uma cena, um mercado de música que ainda não existe em Belo Horizonte, mas com calma a coisa vai girando, vai acontecendo”.
MARIANA CAVANELLAS
Hoje, às 20h30. Sala Juvenal Dias (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) na bilheteria do teatro ou no sitehttps://bit.ly/marianajuvenal. Informações: goo.gl/GiHZEG.