Relatório sobre a morte de Prince indica altas doses de analgésico no corpo do cantor

Segundo agência de notícias, especialistas que viram a autópsia afirmam que o cantor morreu em decorrência de elevadas doses de fentanila em seu corpo

por Estado de Minas 27/03/2018 10:54
Dirk Waem/AFP
Morte de Prince ganha novo capítulo com revelação de que o cantor tinha dose extremamente alta de fentanilha em seu corpo. (foto: Dirk Waem/AFP )
A misteriosa morte do cantor Prince, aos 57 anos, em 21 abril de 2016, acaba de ganhar um novo capítulo. De acordo com a agência de notícias Associated Press, novos detalhes da autópsia indicam que o cantor faleceu em decorrência de elevadas doses de fentanila em seu corpo. 

Anteriormente, a polícia já havia indicado que a causa da morte havia sido uma overdose acidental do medicamento, um opióide analgésico 50 vezes mais poderoso que a heroína. De acordo com o exame divulgado pela AP nesta terça-feira (27), a taxa da substância no corpo do cantor era extremamente alta. 


''A quantidade disso no sangue dele era extremamente alta, mesmo para pacientes com dores crônicas que são tratados com fentanila'', afirmou o médico Lewis Nelson, responsável pelo serviço de emergência da Rutgers New Jersey Medical School. 

Após sua morte repentina em 2016, investigadores encontraram analgésicos opióides na casa do cantor e foram informados de que o músico tinha um histórico de crises de abstinência

Nascido em 7 de junho de 1958, em Chanhassen, Minnesota, nos Estados Unidos, Prince se tornou um dos principais nomes do pop mundial. Cantor e multinstrumentista, ele é vencedor de 7 Grammys, ganhou o Oscar de Melhor Trilha Original por Purple rain em 1985 e fez incríveis performances, entre elas a do Super Bowl em 2007. Prince também fez duas apresentações no Brasil, no Rock in Rio, nos dias 18 e 23 de janeiro de 1991. 

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