Mulheres executivas do mundo da música estão dando sequência aos protestos contra abuso, assédio e subestimação da capacidade feminina. Nesta semana, uma carta entregue ao Grammy e divulgada pelo The New York Times acusou a instituição de não ter contato com a realidade na música e na sociedade. A carta pede que a academia seja mais transparente e inclusiva.
O movimento é mais uma reação ao resultado da 60ª Grammy, realizado no último dia 28 de janeiro, em Los Angeles (EUA). A edição está sendo criticada por ter dado espaço para performance de poucas mulheres e por ter premiado apenas uma delas, apesar de as cantoras serem maioria entre as indicações.
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Grammy promete contemplar questões de gênero após reclamações de artistasLorde ataca Grammy em anúncio de jornal e agradece fãs por apoiarem cantoras Fã de Donald Trump, cantora usa vestido contra aborto no GrammyO presidente do Grammy, Neil Portnow respondeu: "Nós apreciamos os pontos levantados na carta e recebemos a oportunidade de trabalhar, juntamente a essas executivas, para aumentar a inclusão, representação, equidade e diversidade. Contamos com suas orientações". No texto, as autoras chegaram a se colocar a disposição para ajudar a academia a se reposicionar sobre o tema.
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