Composto por Mano Brown e produzido por DJ Cia, o rap integra o repertório dos shows, mas não entrou nos discos. No dia 11 de novembro, o Racionais volta à capital mineira – certamente, Mil faces... estará na set list. O grupo vai se apresentar na festa da Galoucura, no Clube Labareda, com ingressos a R$ 50 (1º lote) e R$ 60 (2º lote).
Dirigido por Daniel Grinspum e produzido por Juliana Vicente, Mil faces de um homem leal ganhou o prêmio de clipe do ano no VMB 2012, promovido pela MTV. As cenas remetem à ação comandada por Marighella, em 1969, quando ele tomou uma rádio paulistana para divulgar um manifesto contra a ditadura militar.
Wagner Moura vai dirigir um longa de ficção sobre a trajetória do guerrilheiro baiano. Especula-se que o ator teria convidado Mano Brown para o papel principal. Adriana Esteves também está cotada para o elenco. O longa é baseado no livro Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo, escrito pelo jornalista Mário Magalhães.
Carlos Marighella nasceu em Salvador, em 5 de dezembro de 1911. Mulato de origem humilde, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) aos 18 anos. Morou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi preso e torturado várias vezes durante a ditadura de Getúlio Vargas. Elegeu-se deputado federal pela Bahia, em 1946, quando o gaúcho foi deposto. Porém, seu mandato foi cassado pelo governo Dutra, que perseguiu os comunistas e pôs o PCB na ilegalidade.
A partir de 1948, Marighella passou a viver na clandestinidade. Na década de 1960, o baiano rompeu com o PCB. Fundou a Aliança Libertadora Nacional (ALN), que defendia a luta armada contra a ditadura militar imposta pelo golpe de 1964.
Em 4 de novembro de 1969, Marighella foi morto numa emboscada, em São Paulo. A operação foi planejada por Sérgio Paranhos Fleury, delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).