Questionado sobre o significado do título do álbum – o quarto em 15 anos de carreira –, o baixista Reginaldo Lincoln responde: ''O estranho nem sempre é ruim, ele pode construir coisas maravilhosas dentro das pessoas''. No palco também estarão Hélio Flanders (voz, violão e piano), Fernanda Kostchak (violino) e David Dafré (guitarras e bandolins).
Desde que lançou Muito mais que o amor (2013), o grupo se apresentou em todo o Brasil. Além disso, Reginaldo e Hélio lançaram os trabalhos solo Nosso lugar (2014) e Uma temporada fora de mim (2015), respectivamente. ''Em vez de fazer um hiato, a gente sempre conseguiu fluir junto. Por mais que as pessoas pensem que foi muito tempo entre um disco e outro, o anterior foi muito bem-sucedido e nós tentamos aproveitar esse sucesso ao máximo'', comenta Reginaldo.
Beijo estranho nasceu do empenho coletivo dos músicos, que aproveitaram o tempo juntos em turnê para criar. O disco levou seis meses para ser finalizado.
Embora o estranho seja a ideia central do trabalho, as apresentações ao vivo tendem a estar mais de acordo com o que o público do Vanguart está acostumado. Portanto, não faltam músicas para serem cantadas em coro como Meu sol, Demorou pra ser, Estive, Semáforo e a explosiva Mi vida eres tu. ''As apresentações, de uma forma ou outra, contam a história da banda'', pondera o baixista. História essa que ganha novos contornos sustentados pela originalidade.
O show está marcado para as 22h desta sexta, 15, n’Autêntica (Rua Alagoas, 1.172, Savassi), com participação de Nobat. Ingressos custam R$ 55. Vendas on-line no site Sympla..