Ao som da música Medicine, que fala sobre ter uma segunda chance e poder ser o que se quer, o cantor começa falando que o Biel era um personagem. "Foi criado um personagem no qual todos os envolvidos queriam que desse dinheiro. O que dá dinheiro: tirar camisa, letras eróticas, egocêntricas. Nenhuma dessas letras foram composições minhas, nem o sotaque era meu", argumenta sua voz em off enquanto ele encena escrever em um caderno e se arrepender do que aconteceu.
Em seguida, uma série de trechos de reportagens em que ele é acusado de assédio, de atropelar um motociclista e de perpetuar a cultura do estupro é apresentada em preto e branco, intercalada com imagens de desenhos e séries de TV como Chaves e filmes icônicos como Titanic. Também passam imagens de defesa dos advogados e de fãs que o apoiaram.
Por fim, o cantor dá seu depoimento, ainda com a imagem em preto e branco, como se fosse uma TV dos anos 1960, com direito a chuviscos. "A partir daí, eu comecei a pensar mais com a minha cabeça e parei de dar tanto ouvido para quem só queria dinheiro" afirma.
Sobre os tuítes racistas, publicados quando ele tinha 15 anos, o cantor justifica que era um adolescente e questiona: "Devo me desculpar por ter sido adolescente?". O vídeo de desculpas dele, divulgado após a acusação de assédio, também teria sido feito pela vontade de outras pessoas. "Aquele vídeo de pedido de desculpas medíocre não foram decisões minhas nem palavras.
O vídeo segue para um momento de 'liberdade', em que o cantor diz que vai começar tudo de novo do jeito que ele deseja.