A mulher do fim do mundo foi lançado no final de 2015 e, desde então, passou a ser um dos discos brasileiros mais aclamados da atualidade. Com músicas que abordam temas contemporâneos como o empoderamento feminino, a pobreza e a negritude, o primeiro trabalho com músicas inéditas de Elza Soares ganhou alcance mundial e agora leva a cantora aos quatro cantos do mundo com shows ao vivo.
Na última semana, a cantora iniciou o giro internacional em Nova York, nos Estados Unidos. Em seguida, seguiu para a Europa. Ela se apresenta em Lisboa, Holanda e Dinamarca nos próximos meses. O disco, inclusive, recebeu projeção internacional depois de ganhar o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira em 2016, e ainda figurou na lista dos dez melhores discos do mesmo ano do jornal norte-americano The New York Times.
No entanto, Elza não agrada à todos. Nesta quinta-feira, 25, ela recebeu um comentário na internet e decidiu rebater à altura. Pelas redes sociais, um internauta sugeriu que a cantora evitasse falar de política em suas apresentações. Ao que a veterana rebateu: ''O show é meu''.
''Não vai comportar falar em política num show que deve ser muito bonito, não é?'', escreveu um fã. Elza então, não deixou barato: ''Eu não falo sobre política. Meu show é um ato político. Falo da fome, do negro, do racismo, da homofobia, da transfobia, da falta de água e da miséria. A música é um meio de comunicação, amada. Sinto muito se não te contaram ainda. Sugiro que ouça o disco'', escreveu.
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RELANÇAMENTO
O aclamado disco receberá uma nova mixagem e será relançado no dia 30 de junho. As músicas, na nova versão, ganharam participações de DJs internacionais e brasileiros, além de uma capa remodelada.
Até agora, foram liberadas a faixa-título, A mulher do fim do mundo, lançada em parceria com o produtor Omulo. Nesta sexta-feira, 26, Elza divulgou mais uma faixa. Ela divide a canção Pra fuder com o britânico Gilles Peterson e Simbad.
O novo disco traz batidas eletrônicas nas músicas que orginalmente se configuravam como samba-rock moderno. Batizado de End of the world remix, o trabalho ainda terá a participação dos DJs portugueses Marfox e Nidia Minaj, o americano Laraaji, o francês iZem e o brasileiro Ricardo Dias Gomes.