O pedido para que o sepultamento fosse restrito aos familiares foi alterado e fãs puderam se despedir do cantor e compositor. Com isso, no momento em que o caixão descia na sepultura, fãs que se reuniam ao redor dos familiares entoavam as músicas de Belchior, como ocorreu no final da missa de corpo presente, realizada duas horas antes, no centro da cidade.
Enfim, Belchior descansou. Seu corpo viajou aproximadamente 4,6 mil quilômetros, saindo de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, onde ele morreu na noite de sábado, 29, em decorrência do rompimento da aorta, aos 70 anos. O corpo então seguiu em um avião particular até Fortaleza, onde parou para abastecimento e seguiu para Sobral, município a 240 km da capital do Estado, para o velório na cidade na qual Belchior nasceu e viveu até os 16 anos.
Lá, foi velado na manhã de segunda-feira, até 11h30, quando o corpo foi encaminhado de volta para Fortaleza. Foi velado no saguão de entrada do teatro do Centro Cultural Dragão do Mar, entre 15h de segunda, 1º de maio, até às 7h do dia seguinte.
A frieza foi quebrada ao fim da cerimônia de quase uma hora de duração. Uma banda, formada por Ericsson Mendes, Maria Zenaide, Renato Campos Gutemberg Pereira, Eduardo Holanda e Mimi Rocha, subiu ao palco para a homenagem. Executaram Na hora do almoço, Alucinação, Como nossos pais, À palo seco, Sujeito de sorte e Galos, noites e quintais..