Quando o Duran Duran lançou o álbum Rio, em 1982, e emplacou alguns dos hits mais tocados no mundo, como Ordinary world e Save a prayer, além da faixa-título, boa parte do público que compareceu ao BH Hall, na quarta-feira, nem sequer era nascido. Por outro lado, muitos dos que estavam ali curtiram noites embaladas pelos sucessos da banda inglesa. Diferentes gerações e a expectativa por uma viagem musical aos anos 1980 caracterizaram a plateia, que encheu a pista e quase toda a arquibancada do espaço, em um dos shows internacionais mais aguardados do ano na capital mineira.
A banda desembarcou na cidade depois de cantar no Lollapalooza, em São Paulo, no último fim de semana. No festival, a apresentação ficou marcada pela curta duração (apenas uma hora), que deixou de fora o sucesso Save a prayer. Com mais tempo em BH, os mineiros foram privilegiados em relação aos paulistanos. Ouviram 18 músicas, seis a mais do que no evento paulistano.
Apenas 15 minutos depois da hora marcada, o sexteto de cinquentões subiu ao palco com jaquetas coloridas que pareciam trazidas diretamente de seus primeiros videoclipes. A entrada foi precedida de muitos efeitos audiovisuais. Na companhia de duas backing vocals, eles abriram o show com a faixa-título do disco mais recente, Paper gods (2015). O público foi à loucura, ainda que muita gente ali desconhecesse a canção.
Em seguida, vieram alguns dos sucessos mais aguardados. A view to a kill, muito conhecida da trilha sonora de 007 – Na mira dos assassinos (1985), contou com a clássica abertura da série e exibição de vídeos relacionados ao filme. Marca registrada da banda, as projeções audiovisuais no fundo do palco não faltaram. A balada dor de cotovelo Come undone e o clássico das discotecas Notorious vieram na sequência, para a alegria da plateia.
CÉU Além da paixão pela banda, o telefone celular uniu os fãs que ostentavam na testa faixa com o nome da banda, buscando um lugar mais perto do palco, e casais de meia-idade à procura de assento mais confortável na arquibancada. Por toda parte, lá estavam selfies, vídeos e o que fosse possível para registrar o momento inesquecível da passagem inédita dos ídolos por BH. O ponto alto para o registro veio na 11ª canção. A clássica Ordinary world contou com participação especial da cantora Céu, assim como no Lollapalooza.
Motivo da atual turnê, o disco mais recente dos britânicos teve outras três músicas no repertório. O público acompanhou, mesmo sem saber cantá-las. Foram os raros momentos de menor empolgação. Na maior parte do show, o que se via era gente dançando e entoando os refrões mais conhecidos, entre uma selfie e outra. A banda se despediu com a poderosa Girls on film, do primeiro álbum, mas não acabou por aí.
Cumprindo o protocolo, os ingleses voltaram para um bis emocionante com a tão aguardada Save a prayer. Desta vez, os celulares tiveram uma utilidade a mais, depois de o vocalista Simon Le Bon pedir que todos ascendessem as lanternas dos aparelhos. “Serão estrelas para nós”, disse ele.
Rio, tocada enquanto bolas de vôlei gigantes eram jogadas para a plateia, encerrou o show de 105 minutos. “Tivemos aqui o nosso melhor momento no Brasil”, declarou Le Bon logo antes do bis, vestindo a camiseta da Seleção Brasileira com seu nome nas costas, atirada no palco por um fã. “Gostaria que estivesse escrito Neymar aqui”, brincou o cantor, de 58 anos.
No fim de semana, Duran Duran vai cantar na Argentina e no Chile, nas edições do Lollapalooza naqueles países.
A banda desembarcou na cidade depois de cantar no Lollapalooza, em São Paulo, no último fim de semana. No festival, a apresentação ficou marcada pela curta duração (apenas uma hora), que deixou de fora o sucesso Save a prayer. Com mais tempo em BH, os mineiros foram privilegiados em relação aos paulistanos. Ouviram 18 músicas, seis a mais do que no evento paulistano.
Apenas 15 minutos depois da hora marcada, o sexteto de cinquentões subiu ao palco com jaquetas coloridas que pareciam trazidas diretamente de seus primeiros videoclipes. A entrada foi precedida de muitos efeitos audiovisuais. Na companhia de duas backing vocals, eles abriram o show com a faixa-título do disco mais recente, Paper gods (2015). O público foi à loucura, ainda que muita gente ali desconhecesse a canção.
Em seguida, vieram alguns dos sucessos mais aguardados. A view to a kill, muito conhecida da trilha sonora de 007 – Na mira dos assassinos (1985), contou com a clássica abertura da série e exibição de vídeos relacionados ao filme. Marca registrada da banda, as projeções audiovisuais no fundo do palco não faltaram. A balada dor de cotovelo Come undone e o clássico das discotecas Notorious vieram na sequência, para a alegria da plateia.
CÉU Além da paixão pela banda, o telefone celular uniu os fãs que ostentavam na testa faixa com o nome da banda, buscando um lugar mais perto do palco, e casais de meia-idade à procura de assento mais confortável na arquibancada. Por toda parte, lá estavam selfies, vídeos e o que fosse possível para registrar o momento inesquecível da passagem inédita dos ídolos por BH. O ponto alto para o registro veio na 11ª canção. A clássica Ordinary world contou com participação especial da cantora Céu, assim como no Lollapalooza.
Motivo da atual turnê, o disco mais recente dos britânicos teve outras três músicas no repertório. O público acompanhou, mesmo sem saber cantá-las. Foram os raros momentos de menor empolgação. Na maior parte do show, o que se via era gente dançando e entoando os refrões mais conhecidos, entre uma selfie e outra. A banda se despediu com a poderosa Girls on film, do primeiro álbum, mas não acabou por aí.
Cumprindo o protocolo, os ingleses voltaram para um bis emocionante com a tão aguardada Save a prayer. Desta vez, os celulares tiveram uma utilidade a mais, depois de o vocalista Simon Le Bon pedir que todos ascendessem as lanternas dos aparelhos. “Serão estrelas para nós”, disse ele.
Rio, tocada enquanto bolas de vôlei gigantes eram jogadas para a plateia, encerrou o show de 105 minutos. “Tivemos aqui o nosso melhor momento no Brasil”, declarou Le Bon logo antes do bis, vestindo a camiseta da Seleção Brasileira com seu nome nas costas, atirada no palco por um fã. “Gostaria que estivesse escrito Neymar aqui”, brincou o cantor, de 58 anos.
No fim de semana, Duran Duran vai cantar na Argentina e no Chile, nas edições do Lollapalooza naqueles países.