Famoso pela cara de bravo e o jeitão de poucos amigos, o rapper Mano Brown caiu na folia. E, pelo jeito, feliz que nem pinto no lixo, como costumava brincar o mestre mangueirense Jamelão. Brown é o convidado do músico Duani para participar do projeto São Paulo Samba e Carnaval, camarote à beira da passarela do Anhembi, na capital paulista. O MC do Racionais mandou para as redes cenas do ensaio com Duani e banda, em que aparece soltando o gogó e tocando percussão em Mal de amor, de Tim Maia. Ele e a cantora Roberta Sá vão se apresentar com Duani no sábado (25).
No final de 2016, Brown surpreendeu meio mundo (principalmente o universo do rap) ao aparecer cantando em seu primeiro disco solo, Boogie naipe, com 22 faixas, e reverenciando o soul e o funk das antigas. O projeto bateu ponto em praticamente todas as listas de melhores álbuns de 2016. Se "cantarolou" no disco solo, como ele mesmo disse, a performance foi bem mais audaciosa em outro CD celebrado do ano passado: Voo do urubu, do maestro, compositor e multi-instrumentista Arthur Verocai. Brown canta (pra valer) em Cigana, faixa romântica composta por ele e Verocai.
Na verdade, Mano Brown não é "para-quedista" no mundo do samba. Quando jovem, era batuqueiro – inclusive, revela isso no rap Quanto vale o show?, faixa de Cores e valores, último disco do Racionais MCs. Nos anos 1970, na casa do menino Pedro Paulo, a mineira Clara Nunes e Alcione não faltavam na vitrola de sua mãe, dona Ana.
Mano Brown postou dois momentos batuqueiros na rede. Num deles, canta a música de Tim Maia. No outro, está mandando ver no meio da roda de samba e pagode. O sambista Jorge Aragão aprovou o que ouviu: "Vou trocar munição @manobrown10... O quintal é seu", saudou o carioca no Instagram. KL Jay, companheiro do rapper no Racionais, também elogiou, assim como Ivete Sangalo.
No projeto, Duani vai receber Marcelo D2, Diogo Nogueira, Dudu Nobre e Sambô. Integrante do Forroçacana, o anfitrião é mangueirense radicado em SP. Já trabalhou com Marcelo D2, Zeca Baleiro, Jorge Ben Jor, Alceu Valença, Lenine, Tulipa Ruiz, Céu, Mariana Aydar, Ivete Sangalo, Elba Ramalho e Moraes Moreira.
No final de 2016, Brown surpreendeu meio mundo (principalmente o universo do rap) ao aparecer cantando em seu primeiro disco solo, Boogie naipe, com 22 faixas, e reverenciando o soul e o funk das antigas. O projeto bateu ponto em praticamente todas as listas de melhores álbuns de 2016. Se "cantarolou" no disco solo, como ele mesmo disse, a performance foi bem mais audaciosa em outro CD celebrado do ano passado: Voo do urubu, do maestro, compositor e multi-instrumentista Arthur Verocai. Brown canta (pra valer) em Cigana, faixa romântica composta por ele e Verocai.
Na verdade, Mano Brown não é "para-quedista" no mundo do samba. Quando jovem, era batuqueiro – inclusive, revela isso no rap Quanto vale o show?, faixa de Cores e valores, último disco do Racionais MCs. Nos anos 1970, na casa do menino Pedro Paulo, a mineira Clara Nunes e Alcione não faltavam na vitrola de sua mãe, dona Ana.
Mano Brown postou dois momentos batuqueiros na rede. Num deles, canta a música de Tim Maia. No outro, está mandando ver no meio da roda de samba e pagode. O sambista Jorge Aragão aprovou o que ouviu: "Vou trocar munição @manobrown10... O quintal é seu", saudou o carioca no Instagram. KL Jay, companheiro do rapper no Racionais, também elogiou, assim como Ivete Sangalo.
No projeto, Duani vai receber Marcelo D2, Diogo Nogueira, Dudu Nobre e Sambô. Integrante do Forroçacana, o anfitrião é mangueirense radicado em SP. Já trabalhou com Marcelo D2, Zeca Baleiro, Jorge Ben Jor, Alceu Valença, Lenine, Tulipa Ruiz, Céu, Mariana Aydar, Ivete Sangalo, Elba Ramalho e Moraes Moreira.