A ponte quem fez foi Fernanda Takai. Na medida do impossível (2014), álbum solo mais recente da vocalista do Pato Fu, trouxe alguns duetos. Um deles bastante improvável. Ela gravou com o Padre Fábio de Melo Amar como Jesus amou, hit católico do Padre Zezinho.
Juntos no palco pela primeira vez – até então, só se reuniram no programa Altas horas, na Globo –, eles se apresentam nesta quarta (1), no Palácio das Artes. Participam do show beneficente Simples assim, em prol de duas entidades que assistem a população carente: Salão do Encontro e Associação Arte pela Paz. Completando o time está Samuel Rosa, que fez parte do mesmo álbum de Fernanda (gravou com ela Pra curar esse amor, versão de Heal the pain, de George Michael).
Convidada pelo produtor Luiz Sternick para se somar ao evento beneficente, Fernanda logo pensou no Padre Fábio e em Samuel. “O negócio era arrumar agenda, e a mais difícil foi a do padre”, conta ela.
Mineiro de Formiga, Fábio de Melo chega quarta a BH vindo de Portugal, onde passou a última semana. O trio vai se reunir durante o dia no Palácio das Artes para fazer os ajustes do show. Cada um apresentará cinco canções com os respectivos músicos acompanhantes. Depois se reúnem para algumas dobradinhas.
Fernanda conheceu Padre Fábio no programa Sem censura, da TV Brasil. Interessada nas ideias progressistas do religioso – “ele traz as pessoas para perto, é o que o mundo moderno precisa” –, mantiveram contato eventual até o convite para o disco. Padre Fábio gravou Amar como Jesus amou no estúdio 128 Japs, que Fernanda e John Ulhoa mantêm em sua casa, na Pampulha.
“Na época, a gravação foi polêmica. Muita gente amou, mas teve quem achasse que a canção não deveria estar no disco. Porém, em sua própria história o Pato Fu já causou tanta controvérsia”, relembra ela, acrescentando que a versão foi bem executada nas rádios, inclusive as não católicas. Padre Zezinho era referência comum na infância de Fernanda e Fábio de Melo – ele é um ano mais novo do que ela.
VIOLÃO E, vale lembrar, não foi a primeira vez que ela gravou o Padre Zezinho. Em 2002, cantou Vem, eu mostrarei na trilha da coleção Cordeiro de Deus, de Ronaldo Fraga.
No show, Fernanda vai cantar canções de sua carreira solo e do Pato Fu. Samuel, ao lado de Doca Rolim (músico acompanhante do Skank), interpretará músicas do grupo pouco conhecidas em formato voz e violão: Jackie Tequila, Vou deixar e Tão seu, entre outras.
“Nunca fiz essas músicas (ao violão) em show de carreira, só em shows corporativos e beneficentes. Fica bem legal, pois fujo um pouco da levada original”, afirma Samuel. Se com Fernanda ele vai cantar Pra curar esse amor e Balada do amor inabalável (que ela gravou no DVD de Samuel e Lô Borges), com o Padre Fábio o vocalista do Skank dividirá Esquecimento, balada de Velocia (2014), o álbum mais recente da banda mineira. Por escolha do próprio padre.
SIMPLES ASSIM
Show beneficente com Padre Fábio de Melo, Fernanda Takai e Samuel Rosa. Quarta (1), às 20h30. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 120 (plateia 1) e R$ 100 (plateia 2).
Juntos no palco pela primeira vez – até então, só se reuniram no programa Altas horas, na Globo –, eles se apresentam nesta quarta (1), no Palácio das Artes. Participam do show beneficente Simples assim, em prol de duas entidades que assistem a população carente: Salão do Encontro e Associação Arte pela Paz. Completando o time está Samuel Rosa, que fez parte do mesmo álbum de Fernanda (gravou com ela Pra curar esse amor, versão de Heal the pain, de George Michael).
Convidada pelo produtor Luiz Sternick para se somar ao evento beneficente, Fernanda logo pensou no Padre Fábio e em Samuel. “O negócio era arrumar agenda, e a mais difícil foi a do padre”, conta ela.
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“Na época, a gravação foi polêmica. Muita gente amou, mas teve quem achasse que a canção não deveria estar no disco. Porém, em sua própria história o Pato Fu já causou tanta controvérsia”, relembra ela, acrescentando que a versão foi bem executada nas rádios, inclusive as não católicas. Padre Zezinho era referência comum na infância de Fernanda e Fábio de Melo – ele é um ano mais novo do que ela.
VIOLÃO E, vale lembrar, não foi a primeira vez que ela gravou o Padre Zezinho. Em 2002, cantou Vem, eu mostrarei na trilha da coleção Cordeiro de Deus, de Ronaldo Fraga.
No show, Fernanda vai cantar canções de sua carreira solo e do Pato Fu. Samuel, ao lado de Doca Rolim (músico acompanhante do Skank), interpretará músicas do grupo pouco conhecidas em formato voz e violão: Jackie Tequila, Vou deixar e Tão seu, entre outras.
“Nunca fiz essas músicas (ao violão) em show de carreira, só em shows corporativos e beneficentes. Fica bem legal, pois fujo um pouco da levada original”, afirma Samuel. Se com Fernanda ele vai cantar Pra curar esse amor e Balada do amor inabalável (que ela gravou no DVD de Samuel e Lô Borges), com o Padre Fábio o vocalista do Skank dividirá Esquecimento, balada de Velocia (2014), o álbum mais recente da banda mineira. Por escolha do próprio padre.
SIMPLES ASSIM
Show beneficente com Padre Fábio de Melo, Fernanda Takai e Samuel Rosa. Quarta (1), às 20h30. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 120 (plateia 1) e R$ 100 (plateia 2).