O trio traz na bagagem novas canções, além dos sucessos Chalana, Beijinho doce, Cabecinha no ombro, Saudade danada e Tocando em frente. O show nasceu do fato de os três serem vizinhos na Serra da Cantareira, em São Paulo, onde costumam se reunir para tocar. “Formamos o trio parado e duro”, brinca Sérgio.
“Chegamos à conclusão de que o melhor para nós é trabalhar menos. Inclusive, vamos diminuindo o ritmo das carreiras solo para poder tocar juntos”, conta. “É um projeto feliz e gostoso, feito com muito carinho. A gente se sente como o garoto novo que está começando a vida artística, sem perder o sentimento da música sertaneja”, acrescenta.
O projeto do trio para 2017 é circular por todo o Brasil.
Reis fala com carinho dos parceiros de jornada. “Renato Teixeira é um poeta, um clássico. Basta ouvir Romaria, Tocando em frente e Amora. Depois, fico nervoso vendo Almir Sater tocar viola daquele jeito”, observa, com humor. “Só vendo ao vivo o que ele faz com várias violas.”
JESUÍTAS Para Sérgio Reis, a forte presença da música sertaneja no Brasil tem motivo. Primeiro, ela veio da viola, instrumento presente no país desde a chegada dos jesuítas. E recorda o recente encontro com um grupo de 40 violeiros: “Você tinha desde menino de 14 anos até uma senhora tocando. No Brasil, viola é tradição”, garante.
Por outro lado, contribui para o enraizamento popular da música sertaneja a dramaticidade das histórias, “o que toca profundamente as pessoas”, explica.
TOCANDO EM FRENTE
Com Almir Sater, Renato Teixeira e Sérgio Reis.
Amanhã, às 22h.
BH Hall, Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, (31) 3209-8989.
Arquibancada/lote 4: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia-entrada). Mesa setor 2: R$ 800. Mesa setor 1: R$ 1 mil. As mesas têm quatro lugares.
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