Apesar de estar em um grande momento, com um belo disco recém-lançado, The Heavy Entertainment Show, Robbie Williams ainda tem algumas feridas incuráveis. A primeira delas é o Take That, seu ex-grupo. Williams integrou a boy band entre 1990 e 1995. Depois de 5 anos, "abandonou" os amigos Gary Barlow, Howard Donald, Mark Owen e Jason Orange e deu início a uma bem-sucedida carreira solo.
A banda acabou debandando em 1996. Quase uma década depois, em 2005, o Take That se reuniu novamente para uma turnê mundial. Williams reintegrou o grupo em 2010. Juntos, chegaram a regravar o álbum Progress. Diferentemente do que muitos pensavam, Robbie Williams não permaneceu na banda e deixou o Take That, mais uma vez, em 2012.
"Foi bom estar com eles, mas não queria falar sobre isso. Afinal, temos outros assuntos para tratar", diz o ressentido Williams, que não quis mais falar sobre seu ex-grupo. Em 2017, a formação, que hoje é um trio, (Jason Orange também deixou o grupo) vai comemorar 25 anos do lançamento de seu disco de estreia, Take That & Party. Possibilidades de uma nova volta? "Quem sabe", responde de maneira simplória.
Mesmo com uma trajetória de altos e baixos, Robbie Williams ainda não aprendeu a lidar com as críticas de maneira madura. O abuso de drogas, a depressão, o declínio na carreira solo: tudo na vida do cantor e compositor parece tomar uma proporção maior, para mais ou para menos. "Fico triste, para ser bem sincero. Até porque algumas críticas são muito severas e pesadas. Seguem uma linha pessoal. Isso dói. É claro que o tempo ajuda a diminuir os estragos."
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Sexo Em uma entrevista recente à revista britânica Attitude, na qual aparece nu na capa, Robbie Williams afirmou ter compulsão por sexo. "Ser viciado em sexo é algo que existe. Existe mesmo. A depressão também era um assunto tabu, mas deixou de ser malvista. O fato de se falar sobre o vício em sexo vai tornar este tema comum e normal, e é assim que deveria ser encarado", confessou na ocasião. "Sim, é verdade. Tudo que está ali realmente existiu", confirmou.
Homenagem Apaixonado por futebol desde a adolescência, Robbie Williams, que é torcedor do Port Vale, clube que atualmente disputa a terceira divisão do campeonato inglês, diz que ficou chocado com o acidente envolvendo o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, na última terça-feira, 29, que deixou ao todo 71 mortos.
O time de Chapecó, Santa Catarina, enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana. "Foi algo terrível. Repercutiu no mundo todo, não só no Brasil. Acho que todos, de alguma forma, ficaram impressionados com o que aconteceu. Fiz muitas orações e mandei boas vibrações. Foi muito bom ver que os seres humanos inda têm essa sensibilidade", afirma o cantor e compositor, que antes de desligar o telefone gritou em bom português: "Força, Chapê! Força, Chapê!".