Quando eram muito jovens, músicos que pouco depois integrariam o Clube da Esquina faziam um show de Natal chamado Fio da navalha, no Teatro Marília. A festa tinha motivo especial: nos fins de ano, mineiros que moravam fora voltavam a BH.
Trinta anos depois, a banda 14 Bis retoma a proposta. O show está marcado para sábado (3), no Palácio das Artes, ao lado de um amigo querido: o cantor e compositor Beto Guedes.
O tecladista Vermelho conta que o repertório terá as principais músicas do 14 Bis. Entre elas, a favorita de Beto: Uma velha canção rock and roll. O sal da terra, hit do convidado, também estará lá, além de clássicos do Clube da Esquina. “Vamos mostrar o lado mais pop rock do Clube”, diz Vermelho.
Segundo ele, a fusão de pop, rock, música religiosa e temas folclóricos com a influência erudita gerou o “som inclassificável” do Clube da Esquina. Também estará no show “a primeira música progressiva do Brasil”, anuncia. Trata-se da antológica Belo horror, parceria de Vermelho, Flávio Venturini e Beto Guedes.
Nos anos 1970, o rock progressivo foi uma referência importante para a música mineira, relembra Vermelho. A admiração por Pink Floyd, Yes, Genesis e Crosby, Stills, Nash & Young, além da paixão pelos Beatles, selou a amizade dele com Beto Guedes e Flávio Venturini.
Aliás, era na garagem da casa da família Venturini que Flávio e Vermelho, na época em que serviam no Exército, tocavam músicas deles e de bandas progressivas. A origem do 14 Bis está no grupo de amigos que gostavam de compor, além de tocar o pop rock de Jimi Hendrix e Genesis.
TRADIÇÃO “Nosso sonho era viver de música”, relembra Vermelho, explicando que o ambiente da moçada “era a tradição musical de Belo Horizonte”. Tanto que a marca do 14 Bis é a mistura bem dosada de vocais, harmonias, arranjos, letras e “melodias cativantes”.
“Noventa e cinco por cento da nossa produção é autoral. Esse elemento é importante, pois dá identidade forte à banda”, argumenta. O 14 Bis é formado por Vermelho (teclados), que estudou na Fundação de Educação Artística; Cláudio Venturini (guitarra), fã de The Who e Hendrix; Magrão (baixo) e Ely Rodrigues (baterista), vindos de bandas de baile.
“Já o Flávio (Venturini, fundador do grupo) é membro honorário. Pode entrar e sair quando quiser”, brinca Vermelho. “Ver centenas de pessoas cantando uma canção que você fez é um prazer. Precisamos de músicas com mensagens positivas, que reflitam a harmonia da vida”, conclui.
SHOW DE NATAL
14 Bis e Beto Guedes. Sábado (3), às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada).
Trinta anos depois, a banda 14 Bis retoma a proposta. O show está marcado para sábado (3), no Palácio das Artes, ao lado de um amigo querido: o cantor e compositor Beto Guedes.
O tecladista Vermelho conta que o repertório terá as principais músicas do 14 Bis. Entre elas, a favorita de Beto: Uma velha canção rock and roll. O sal da terra, hit do convidado, também estará lá, além de clássicos do Clube da Esquina. “Vamos mostrar o lado mais pop rock do Clube”, diz Vermelho.
Segundo ele, a fusão de pop, rock, música religiosa e temas folclóricos com a influência erudita gerou o “som inclassificável” do Clube da Esquina. Também estará no show “a primeira música progressiva do Brasil”, anuncia. Trata-se da antológica Belo horror, parceria de Vermelho, Flávio Venturini e Beto Guedes.
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Aliás, era na garagem da casa da família Venturini que Flávio e Vermelho, na época em que serviam no Exército, tocavam músicas deles e de bandas progressivas. A origem do 14 Bis está no grupo de amigos que gostavam de compor, além de tocar o pop rock de Jimi Hendrix e Genesis.
TRADIÇÃO “Nosso sonho era viver de música”, relembra Vermelho, explicando que o ambiente da moçada “era a tradição musical de Belo Horizonte”. Tanto que a marca do 14 Bis é a mistura bem dosada de vocais, harmonias, arranjos, letras e “melodias cativantes”.
“Noventa e cinco por cento da nossa produção é autoral. Esse elemento é importante, pois dá identidade forte à banda”, argumenta. O 14 Bis é formado por Vermelho (teclados), que estudou na Fundação de Educação Artística; Cláudio Venturini (guitarra), fã de The Who e Hendrix; Magrão (baixo) e Ely Rodrigues (baterista), vindos de bandas de baile.
“Já o Flávio (Venturini, fundador do grupo) é membro honorário. Pode entrar e sair quando quiser”, brinca Vermelho. “Ver centenas de pessoas cantando uma canção que você fez é um prazer. Precisamos de músicas com mensagens positivas, que reflitam a harmonia da vida”, conclui.
SHOW DE NATAL
14 Bis e Beto Guedes. Sábado (3), às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada).