''Eu tinha bastante consciência que uma vez ultrapassada aquela barreira, eu não estaria mais livre. Assim que eu me mostrasse ao mundo, eu pertenceria, de certa forma, a todos. Não é ilgeal me seguir. Não é ilgeal me perseguir na praia. Não posso chamar a polícia ou pedir que eles saiam. Precisei de uma análise dura dessa barreira e disse 'bem, se eu não posso ser livre lá fora, posso ser livre aqui''', disse, apontando para o coração, ao ser questionada sobre a nova realidade que a fama lhe trouxe.
Lee Cowan, o entrevistador, questionou se Joanne, seu novo disco, significava essa liberdade interna. Ao responder, a cantora se emocionou. ''Sim, senhor. Sinto falta das pessoas. Sinto falta de ir a algum lugar, conhecer uma pessoa qualquer e dizer 'oi' e falar sobre a vida. Amo as pessoas', disse.
Lady Gaga ainda comentou sobre as mudanças que a sua imagem sofreu. No início da carreira, quando despontou, ela aparecia publicamente de forma mais extravagante. Atualmente, Gaga transita entre a discrição e a 'normalidade'. ''Acho que quando as pessoas me veem com menos maquiagem e menos de tudo o que eu fazia antes, elas estranham. Não sei se você pode rotular isso de amadurecimento. Sou eu. Estou crescendo. Tenho 30 anos. É o que eu quero fazer agora'', afirmou.
Sobre o seu novo álbum, que apresenta uma sonoridade menos dance e com fortes influências da música country, Lady Gaga disse que as suas mudanças podem ser difíceis para os fãs. ''Acho que é ficícil para ele às vezes. De álbum para álbum eu passo por uma grande transformação. E é assim que eu sou como artista''.
Para finalizar, Cowan questionou a postura de Lady Gaga sobre o fim de seu noivado com o ator Taylor Kinney, ao que ela respondeu: ''Acho que as mulheres amam intensamente. Amamos os hoens. Amamos com tudo o que temos e às vezes não sei se esse amor é quivalente ao tipo de dignidade que a gente desejaria que fosse. Não estamos tentando fazer você menos homem. Apenas queremos que vocês nos amem profundamente e completamente como amamos vocês''.