Aumentou o combate ao preconceito e à intolerância? ''Em relação ao tempo da minha bisavó, sim. Mas ainda há muita coisa que pode ficar melhor'', responde, com ironia, MC Carol, de 23 anos. ''Ninguém tem o direito de agredir ninguém. Cada vez mais, temos de respeitar o próximo'', afirma.
Conhecida por defender os direitos das mulheres em suas letras, Carol adverte: ''Devido ao machismo, ainda tem muita gente achando que somos incapazes, que o nosso destino é ser do lar, esposa, fazer comida para o marido, aceitar tudo calada''. E critica: ''Quando a mulher é agredida e dá queixa na polícia, duvidam da palavra dela''.
Carol acaba de lançar seu primeiro disco, Bandida, com as faixas 100% feminista (que superou 1 milhão de visualizações no YouTube), Jorginho me empresta 12 e Meu namorado é um otário.
'''Procuro contar histórias reais, que são dramáticas e engraçadas ao mesmo tempo. A maioria delas aconteceu comigo ou com amigos'', explica. Quando era criança, MC Carol pretendia cursar direito, queria ser juíza. Adolescente, escrevia textos que acabou apresentando em bailes funk.
Para ela, o sucesso vem do fato de muita gente se identificar com o que diz.
ATRAÇÕES
» Criolo
» Ney Matogrosso
» Tulipa Ruiz
» Liniker e Os Caramelows
» MC Carol
» Marechal
» Gabriel O Pensador
» DJ Deivid
» Gaymada
» Havayanas Usadas
FESTIVAL SARARÁ
Amanhã, a partir das 19h. Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro. Ingressos/3º lote: R$ 140 (inteira) e
R$ 70 (meia-entrada), com doação de 1kg de alimento não perecível. Informações: www.sympla.com.br. Recomenda-se verificar previamente a disponibilidade de entradas.
O mais assustador é aintolerância sutil, encoberta, que vem mais do olhar que do xingamento - Cris Gil, integrante do Havayanas Usadas