Início dos anos 2000. O Brasil redescobre o samba-rock. Grosso modo, o estilo, surgido entre as décadas de 1950 e 1960, em São Paulo, fundia os movimentos do rock com os passos do samba de gafieira. Os responsáveis por sua divulgação foram os DJs. Com sua popularização, vieram as equipes de som. O estilo cresceu e agregou outros gêneros e nomes.
Pois em Belo Horizonte, o Movimento Balanço (MB), há pelo menos 15 anos, apresentava ao público jovem nomes históricos do estilo, como Noriel Vilela e Erlon Chaves, além do mineiríssimo Marku Ribas (1947-2013). As noites eram regadas também a Jorge Ben, Tim Maia, Roberto Carlos. Valia tudo de black music: música boa e com balanço.
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O projeto rodou vários lugares da cidade e volta agora, depois de tantos anos, em novo espaço. A partir deste sábado, 19, o Movimento Balanço passa a ser realizado semanalmente no Barracão do (Unidos do Samba) Queixinho, no Carlos Prates. O espaço, que comporta até 600 pessoas, traz obras do artista Léo Piló.
Para a noite de abertura foram convocados dois DJs que foram residentes do Balanço: Fausto e Alex C. Haverá ainda bateria do Samba Queixinho e MC Zillermano. E a ideia é que o MB role em todos os sábados até o carnaval.
MOVIMENTO BALANÇO
Aos sábados, a partir das 19h, no Barracão do Queixinho, Rua Conquista, 245, Carlos Prates. Ingressos: R$ 20.