Três anos depois de Frank, que já havia colocado Amy no mapa da música britânica com uma voz poderosa, que transformava em contemporâneo todo o soul do século 20, ela lançou esse petardo, 11 canções e só 34 minutos.
O disco se tornou o segundo mais vendido do século 21, apesar de não ter nenhum single no topo das paradas britânicas e não ter vencido o Brit Awards do ano (mas o álbum levou vários Grammy no ano seguinte).
Combinando uma sensível capacidade de composição poética, sua voz inconfundível e a produção impecável dividida entre Mark Ronson (que virou o queridinho da indústria musical) e Salaam Remi, o disco apresenta uma das narrativas artísticas autobiográficas mais devastadoras dos últimos 20 anos. É lindo.
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