

Em 11 de outubro de 1996, o poeta da música Renato Russo partia, deixando inconsoláveis milhares de fãs. Vinte anos depois, vários desses admiradores, já músicos quando o líder da Legião Urbana ainda encantava nos palcos, ou aqueles que seguiram a carreira do ídolo após sua morte, relembraram a importância do artista que ainda hoje emociona fãs de todas as gerações.
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Em seu perfil no Instagram, Dinho ainda falou sobre a influência de Renato na sua carreira como cantor e destacou que a data não é só de tristeza pela ausência do ídolo, mas também um dia para celebrar o legado deixado pelo líder da Legião. “Se eu não tivesse conhecido o Renato eu não seria quem eu sou hoje, eu não estaria cantando numa banda, acho q sequer seria músico. Já falei muitas vezes e repito aq de novo, considero o cara o artista mais brilhante da nossa geração, do rock brasileiro”. Sobre os 20 anos sem o Renato, o vocalista do Capital Inicial ainda destacou: “Hoje é um dia paradoxal; é um dia de tristeza (pela perda) mas tbm de alegria (pelo homem e sua obra). Acredito q ambos devem ser pra sempre celebrados.”

O artista mineiro também fez um resumo do que representa a carreira de Renato Russo, ainda capaz de emocionar e atrair novos fãs, mesmo passados duas décadas de sua morte. “Renato nos alertou contra os 'poderosos', apontando o caminho da discordância, da insatisfação, da revolução e rebeldia 'com causa'. Nos apresentou o amor de forma dolorosa e sofrida, quase impossível, tornando toda aquela experiência ainda mais intensa e profunda pra uma audiência sedenta por carinho e atenção. Quem e como seríamos agora, sem a explosão de cores, valores, conceitos e referências, propostas por Renato à sua/nossa "Geração Coca-Cola"? Não tenho dúvidas de que seríamos hoje, bem mais "selvagens", do que o que nos tornamos”.