Conhecida como sambista, mas criada no choro, Nilze Carvalho traz a brasilidade de seu canto e de seu bandolim a BH. Domingo de manhã, ela se apresenta no Museu de Arte da Pampulha.
O repertório traz canções de várias fases da carreira da artista e canções do álbum Verde, amarelo, negro, anil, lançado em 2014. ''A produção desse CD é minha. Não tive a preocupação de fazer fórmulas mágicas. É um disco bem verdadeiro, que ficou bem a minha cara'', explica Nilze. Em 2015, o álbum foi indicado ao Prêmio Grammy Latino.
Com três décadas de trajetória, a cantora e instrumentista se dedicou a vários estilos musicais, com destaque para o samba. A ''carreira'' de Nilze começou aos 5 anos, quando ela foi flagrada pelo irmão mais velho tocando Acorda, Maria Bonita no cavaquinho. Aos 15, ela já fazia turnês pelo mundo.
''De tempos para cá, o samba tem ocupado um lugar interessante, ainda mais neste Brasil tão diverso. Ele poderia estar melhor, mas não podemos negar a excelência dos representantes do gênero. Poderia estar melhor, mas a gente está curtindo sempre’'', comenta.
Nilze vai se apresentar ao lado de Hudson Santos (violão), Zé Luiz Maria (baixo), Luiz Augusto (percussão) e Diego Zangado (bateria). O show homenageia os 100 anos do samba.
DOMINGO NO MUSEU
Com Nilze Carvalho. Museu de Arte da Pampulha, Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585,
Pampulha. Domingo, às 11h. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).