Britney Spears liberou nesta sexta-feira, 26, seu nono álbum de estúdio, Glory. O trabalho, esperado por sua legião de fãs, põe fim ao jejum de três anos sem lançamentos inéditos e pode ser a chance de Britney se reestabelecer no cenário musical.
Com doze faixas, o público teve o primeiro contato com o álbum antes do lançamento oficial. Foram divulgados quatro singles de divulgação desde que a cantora anunciou o lançamento de Glory. Make me..., Private show, Clumsy e Do you wanna come over? deram o primeiro tom para o que trabalho viria a ser aos ouvidos dos fãs. As músicas já acumulam um número de reproduções na casa dos milhões no Spotify.
Apesar da grande expectativa do público em relação ao álbum, Glory parece não trazer grandes hits, como ocorria no início da carreira da cantora, quando Toxic ou Oops!...I did it again obtinham números satifatórios de vendas sem muito esforço. Mas isso não preocupa. Essa é uma tendência que a música pop tem adotado e casos como Rihanna, com seu Anti, e Beyoncé, com Lemonade, confirmam esse cenário. O álbum todo tornou-se um conceito maior e mais importante do que bons singles únicos.
Glory traz uma Britney Spears menos convencional, mais atualizada e desprendida de suas referências dos anos 1990. Além disso, o seu pop dançante também diminuiu de ritmo. Britney, hoje com 34 anos, investiu em baladas lentas e baladas meio-agitadas, mas ainda assim com músicas ideais para as pistas.
O álbum já está diponível nas plataformas online para audição.
Neste final de semana, a cantora irá se apresentar durante o Video Music Awards, premiação anual da MTV norte-americana. Essa será a primeira apresentação de Britney Spears no palco do VMA desde sua criticada performance de Womanizer, em 2009.