O disco triplo George fest (Lab 344), que acaba de ser lançado no Brasil, às vezes soa, pela diversidade de estilos dos participantes, como uma versão atual do Concerto para Bangladesh, álbum que registra o melhor do evento beneficente que George Harrison promoveu, em 1971, para arrecadar fundos para as crianças de Bangladesh.
Desta vez, foram duas datas em setembro de 2014, em Los Angeles, para festejar o relançamento da caixa com os álbuns individuais do beatle, George Harrison: the Apple years. Planejado inicialmente para o pequeno El Rey Theatre, com 800 lugares, o evento foi transferido para o Fonda Theater, com 1,2 mil assentos, devido à rapidez com que os ingressos esgotaram na bilheteria.
Produzido pelo filho do chamado “terceiro beatle”, Dhani Harrison, o espetáculo – que resultou em dois CDs com 27 músicas, DVD com gravação em vídeo do show, clipes e depoimentos dos amigos Billy Preston, Eric Clapton e John Entwistle – faz parte da série Best fest, que já celebrou clássicos de Bob Dylan, Tom Petty e Fleetwood Mac.
Mais que homenagem, o concerto atesta a longevidade da música do autor de My sweet lord. A escalação vai de festejados artistas contemporâneos, como as bandas Weezer, The Flaming Lips, The Strokes, Spoon e Weezer, a veteranos do quilate de Brian Wilson, Ian Astbury, Perry Farrell e Ben Harper.
A seleção de repertório também foge do óbvio. Além de clássicos obrigatórios, como a versão emocionada de Something por Norah Jones, um Got my mind set on you atualizado por Brandan Flowers e a leitura tão conservadora quanto eficaz de My sweet lord por Brian Wilson, o roteiro inclui faixas menos óbvias como Any road (Butch Walker), Be here now (Ian Astbury) e Art of dying (Black Rebel Motorcycle Club), revelando a receita bem dosada feita por Dhani, especialista na obra do pai.
Desta vez, foram duas datas em setembro de 2014, em Los Angeles, para festejar o relançamento da caixa com os álbuns individuais do beatle, George Harrison: the Apple years. Planejado inicialmente para o pequeno El Rey Theatre, com 800 lugares, o evento foi transferido para o Fonda Theater, com 1,2 mil assentos, devido à rapidez com que os ingressos esgotaram na bilheteria.
Produzido pelo filho do chamado “terceiro beatle”, Dhani Harrison, o espetáculo – que resultou em dois CDs com 27 músicas, DVD com gravação em vídeo do show, clipes e depoimentos dos amigos Billy Preston, Eric Clapton e John Entwistle – faz parte da série Best fest, que já celebrou clássicos de Bob Dylan, Tom Petty e Fleetwood Mac.
Mais que homenagem, o concerto atesta a longevidade da música do autor de My sweet lord. A escalação vai de festejados artistas contemporâneos, como as bandas Weezer, The Flaming Lips, The Strokes, Spoon e Weezer, a veteranos do quilate de Brian Wilson, Ian Astbury, Perry Farrell e Ben Harper.
A seleção de repertório também foge do óbvio. Além de clássicos obrigatórios, como a versão emocionada de Something por Norah Jones, um Got my mind set on you atualizado por Brandan Flowers e a leitura tão conservadora quanto eficaz de My sweet lord por Brian Wilson, o roteiro inclui faixas menos óbvias como Any road (Butch Walker), Be here now (Ian Astbury) e Art of dying (Black Rebel Motorcycle Club), revelando a receita bem dosada feita por Dhani, especialista na obra do pai.