“Estratosférica é celebração e comemoração do passado, do presente e do futuro, sem sofrer demais com a saudade ou com a expectativa”, afirma Gal Costa, que faz show em BH amanhã. O espetáculo traz o repertório do mais recente CD dela, alguns “lados B” de seus discos e canções que nunca gravou – como Vingança, de Lupicínio Rodrigues, e Os alquimistas estão chegando, de Jorge Ben Jor.
O momento de Gal é pop rock, movido pelo quarteto formado por Tomas Harres (bateria), Maurício Fleury (teclado), Fábio Sá (baixo) e Guilherme Monteiro (guitarra). “O show é todo forte, do início ao fim, com roteiro bem amarrado, alegre, dançante e pegada rock and roll”, explica ela. “Faço uma extensão de Recanto – um disco lindo, mas experimental. Estratosférica é mais palatável, foi feito para os jovens e para as pessoas que acompanham a minha carreira”, acrescenta.
Gal gostaria de ver Estratosférica transformado em disco ao vivo e DVD. “Isso depende da Sony”, pondera. Antes desse trabalho e de Recanto (2011), a cantora passou quase meia década sem gravar, mas com intensa carreira de shows. “Gosto muito do ao vivo, de estar junto com os músicos criando ideias para a música e depois apresentar tudo no palco. Também gosto de estúdio”, observa. “Cantar várias vezes a mesma música faz com que, o tempo todo, você descubra coisas novas sobre ela”.
O momento atual até é dedicado a novos autores – como Junio Barreto, Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Criolo, Lira e Bactéria, por exemplo –, mas há espaço também para Tom Zé e Lupicínio Rodrigues.
“Considero importante gravar tanto os compositores antigos quanto meus contemporâneos e os mais novos. Tem muita coisa do passado da música brasileira que continua atual, moderno e contemporâneo, enriquecendo o repertório e a alma de quem está ouvindo. Meus contemporâneos, por sua vez, são muito importantes. É sempre bom descobrir autores novos, eles têm forte conexão com o que fizemos”, justifica.
A turnê Estratosférica estreou em Salvador em 26 de setembro de 2015, quando Gal Costa completou 70 anos. “Não doeu, eu me sinto mais nova”, brinca. “Esse momento de maturidade traz muitos sentimentos juntos e misturados”, revela.
Trinta e seis discos lançados ao longo de quase 50 anos é algo que traz satisfação para a baiana. “Mas vou gravar mais”, avisa. Gal mora em São Paulo há quatro anos. “Gosto da cidade, aqui se encontra de tudo, tem bons restaurantes, você pode badalar ou ficar em casa. Acho São Paulo parecida com Nova York”, conclui.
ESTRATOSFÉRICA
Show de Gal Costa. Amanhã, às 21h. Palácio
das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400.
Inteira: R$ 180 (setor 1), R$ 160 (setor 2)
e R$ 120 (plateia superior).
FEMINISTA
Gal Costa não se surpreende com a onda feminista que tomou conta do Brasil. As mulheres sempre se fizerem ouvir no país, acredita. “O mundo vem se modernizando e elas conquistam espaço há muito tempo. Mas ainda há muito preconceito. O monstruoso estupro dessa menina, no Rio de Janeiro, só potencializou e tornou visíveis muitos problemas”, afirma. “A onda de violência e intolerância dá a sensação de que estamos vivendo o apocalipse”, afirma, citando também populações obrigadas a abandonar países em guerra. “Precisamos de mais amor e tolerância neste mundo louco em que vivemos”, afirma.
O momento de Gal é pop rock, movido pelo quarteto formado por Tomas Harres (bateria), Maurício Fleury (teclado), Fábio Sá (baixo) e Guilherme Monteiro (guitarra). “O show é todo forte, do início ao fim, com roteiro bem amarrado, alegre, dançante e pegada rock and roll”, explica ela. “Faço uma extensão de Recanto – um disco lindo, mas experimental. Estratosférica é mais palatável, foi feito para os jovens e para as pessoas que acompanham a minha carreira”, acrescenta.
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O momento atual até é dedicado a novos autores – como Junio Barreto, Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Criolo, Lira e Bactéria, por exemplo –, mas há espaço também para Tom Zé e Lupicínio Rodrigues.
“Considero importante gravar tanto os compositores antigos quanto meus contemporâneos e os mais novos. Tem muita coisa do passado da música brasileira que continua atual, moderno e contemporâneo, enriquecendo o repertório e a alma de quem está ouvindo. Meus contemporâneos, por sua vez, são muito importantes. É sempre bom descobrir autores novos, eles têm forte conexão com o que fizemos”, justifica.
A turnê Estratosférica estreou em Salvador em 26 de setembro de 2015, quando Gal Costa completou 70 anos. “Não doeu, eu me sinto mais nova”, brinca. “Esse momento de maturidade traz muitos sentimentos juntos e misturados”, revela.
Trinta e seis discos lançados ao longo de quase 50 anos é algo que traz satisfação para a baiana. “Mas vou gravar mais”, avisa. Gal mora em São Paulo há quatro anos. “Gosto da cidade, aqui se encontra de tudo, tem bons restaurantes, você pode badalar ou ficar em casa. Acho São Paulo parecida com Nova York”, conclui.
ESTRATOSFÉRICA
Show de Gal Costa. Amanhã, às 21h. Palácio
das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400.
Inteira: R$ 180 (setor 1), R$ 160 (setor 2)
e R$ 120 (plateia superior).
FEMINISTA
Gal Costa não se surpreende com a onda feminista que tomou conta do Brasil. As mulheres sempre se fizerem ouvir no país, acredita. “O mundo vem se modernizando e elas conquistam espaço há muito tempo. Mas ainda há muito preconceito. O monstruoso estupro dessa menina, no Rio de Janeiro, só potencializou e tornou visíveis muitos problemas”, afirma. “A onda de violência e intolerância dá a sensação de que estamos vivendo o apocalipse”, afirma, citando também populações obrigadas a abandonar países em guerra. “Precisamos de mais amor e tolerância neste mundo louco em que vivemos”, afirma.