Já são 25 anos desde que um grupo de jovens capixabas resolveu se juntar para fazer um rock’n’roll acelerado, autêntico e cheio de energia, na trilha dos maiores ícones do hardcore norte-americano. Com acordes rápidos, bateria intensa e várias letras conceituais sobre mazelas políticas e sociais brasileiras, o Dead Fish traz toda essa história para o palco do Music Hall na noite de amanhã, em mais uma edição do minifestival Flaming Night. O evento contará ainda com os curitibanos do Abraskadabra, além das pratas da casa Cordoba, Fodastic Brenfers e Arc Over.
Ao longo das duas décadas e meia na estrada, o Dead Fish se consolidou como uma das principais bandas independentes do país e referência no hardcore melódico nacional, com letras em português. Seguindo rigorosamente a máxima punk do “faça você mesmo”, o grupo lançou quase todos os seus sete álbuns de estúdio sem o apoio de grandes gravadoras. O último deles, Vitória, lançado ano passado e batizado com o nome da terra natal da banda, foi todo financiado na internet pelos fãs. A campanha angariou uma verba quatro vezes maior do que a necessária, estabelecendo um recorde na plataforma Catarse.
Para celebrar toda essa trajetória, um DVD será lançado no segundo semestre, com show ao vivo em São Paulo, no mês de agosto. Imagens de toda a turnê, inclusive do show de sábado, em BH, estão sendo reunidas para a produção. Será o terceiro DVD da banda, que também lançou outros três discos ao vivo, além de algumas demos, EPs e coletâneas.
Na última sexta-feira, a apresentação do Dead Fish no Rio de Janeiro ficou marcada por um forte protesto contra o presidente em exercício Michel Temer. Público e banda se uniram para entoar um forte coro insultando o novo governante. O registro foi gravado em vídeo e postado na página oficial do grupo no Facebook. A postura politizada e crítica sempre acompanhou a banda desde o começo da carreira, em letras com denúncias de injustiças sociais e críticas ao comportamento dentro da sociedade capitalista.
O Dead Fish vem a BH liderado pelo vocalista Rodrigo Lima, o único integrante remanescente da formação original, de 1991. Hoje, o quarteto conta ainda com Alyand no baixo, Marcos Melloni na guitarra e Ricardo Marista, ex-integrante do Sugar Kane, na bateria.
ABERTURA Diferentes gerações vão abrir a noite para o Dead Fish. Formada em Curitiba nos anos 2000, o Abraskadabra faz um ska-punk, ou ska-core, ao melhor estilo Sublime, Reel Big Fish e Goldfinger, com riffs rápidos e animados, acompanhados pelo naipe de metais e letras em inglês. Depois de lançar seu primeiro álbum, em 2012, o grupo esteve em turnê pelos Estados Unidos, onde teve uma faixa incluída na coletânea da gravadora Fat Wreck, de propriedade de Fat Mike, líder do NOFX.
A cena contemporânea do rock independente e undergorund de BH estará representada pelo hardcore das bandas Cordoba e Arc Over, além do Fodastic Brenfers, que se autodefine no estilo “stoner barroco”, mas que, na verdade, faz um stoner rock intenso, pesado e com letras majoritariamente sobre maconha.
31ª Flaming Night
Shows com Dead Fish (ES), Abraskadabra (PR), Cordoba (MG), Arc Over (MG) e Fodastic Brenfers (MG). Sábado, às 21h, no Music Hall (Av. do Contorno, 3.239, Santa Efigênia). Classificação: 16 anos.
Ao longo das duas décadas e meia na estrada, o Dead Fish se consolidou como uma das principais bandas independentes do país e referência no hardcore melódico nacional, com letras em português. Seguindo rigorosamente a máxima punk do “faça você mesmo”, o grupo lançou quase todos os seus sete álbuns de estúdio sem o apoio de grandes gravadoras. O último deles, Vitória, lançado ano passado e batizado com o nome da terra natal da banda, foi todo financiado na internet pelos fãs. A campanha angariou uma verba quatro vezes maior do que a necessária, estabelecendo um recorde na plataforma Catarse.
Para celebrar toda essa trajetória, um DVD será lançado no segundo semestre, com show ao vivo em São Paulo, no mês de agosto. Imagens de toda a turnê, inclusive do show de sábado, em BH, estão sendo reunidas para a produção. Será o terceiro DVD da banda, que também lançou outros três discos ao vivo, além de algumas demos, EPs e coletâneas.
Na última sexta-feira, a apresentação do Dead Fish no Rio de Janeiro ficou marcada por um forte protesto contra o presidente em exercício Michel Temer. Público e banda se uniram para entoar um forte coro insultando o novo governante. O registro foi gravado em vídeo e postado na página oficial do grupo no Facebook. A postura politizada e crítica sempre acompanhou a banda desde o começo da carreira, em letras com denúncias de injustiças sociais e críticas ao comportamento dentro da sociedade capitalista.
O Dead Fish vem a BH liderado pelo vocalista Rodrigo Lima, o único integrante remanescente da formação original, de 1991. Hoje, o quarteto conta ainda com Alyand no baixo, Marcos Melloni na guitarra e Ricardo Marista, ex-integrante do Sugar Kane, na bateria.
ABERTURA Diferentes gerações vão abrir a noite para o Dead Fish. Formada em Curitiba nos anos 2000, o Abraskadabra faz um ska-punk, ou ska-core, ao melhor estilo Sublime, Reel Big Fish e Goldfinger, com riffs rápidos e animados, acompanhados pelo naipe de metais e letras em inglês. Depois de lançar seu primeiro álbum, em 2012, o grupo esteve em turnê pelos Estados Unidos, onde teve uma faixa incluída na coletânea da gravadora Fat Wreck, de propriedade de Fat Mike, líder do NOFX.
A cena contemporânea do rock independente e undergorund de BH estará representada pelo hardcore das bandas Cordoba e Arc Over, além do Fodastic Brenfers, que se autodefine no estilo “stoner barroco”, mas que, na verdade, faz um stoner rock intenso, pesado e com letras majoritariamente sobre maconha.
31ª Flaming Night
Shows com Dead Fish (ES), Abraskadabra (PR), Cordoba (MG), Arc Over (MG) e Fodastic Brenfers (MG). Sábado, às 21h, no Music Hall (Av. do Contorno, 3.239, Santa Efigênia). Classificação: 16 anos.