A referência ao vinil, diz Andreas, não tem nada a ver com influência dos anos 1980. Deve-se ao processo criativo que a limitação tecnológica impunha às bandas. “O vinil tinha limite. Pode ver os clássicos.
Em termos sonoros, embora evite dar pistas - “se começo a falar thrash metal, tem que dar referências de outras músicas…” -, o músico deixa escapulir detalhes ao comentar a fluidez da composição com o baterista Eloy Casagrande. “Ele tem ideias, possibilidades absurdas. A gente está fazendo coisas mais complicadas, quebra de tempo. Dá uma sensação estranha, mas está ficando muito bom”, adianta.
A banda não bateu o martelo quanto ao título do álbum. Certeza é que vai ser mais curto que o do anterior. “A gravadora pediu para escolher um nome curto, pelo amor de Deus”, brincou. Dentre as opções, uma daria à banda a possibilidade de “fazer ações interessantes, com parcerias, e tentar fazer um lançamento bem diferente”, segundo o músico.
Formada em 1984, a formação original do Sepultura contava com os irmãos Max e Igor Cavalera na voz e na bateria, respectivamente. A discografia da banda passeia por diversos gêneros do metal como o thrash, até o auge da fama internacional com o lançamento de Roots, disco mais tribal, lançado em 1996. Em entrevista ao programa de Danilo Gentili, Max Cavalera confirmou que vai sair em turnê com o irmão tocando o disco na íntegra.
A formação atual do Sepultura conta com o norte-americano Derrick Green (voz), Andreas (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria).
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