Desde então, todos os anos, milhares de músicas passaram por uma extensa triagem. Só em 2015, foram cerca de 3 mil inscrições. Na edição de 2016, o festival vai selecionar 80 composições que serão divididas em quatro etapas classificatórias: São Lourenço (29 e 30 de julho), São Thomé das Letras (5 e 6 de agosto), Extrema (12 e 13 de agosto) e Três Pontas (19 e 20 de agosto). As semifinais e a finalíssima do evento vão ocorrer em Boa Esperança, berço do festival, nos dias 2, 3 e 4 de setembro.
Coordenadora do Fenac desde 2011, Cristina Marques lembra que a cada ano o evento vem se consolidando e reunindo músicos de todos os estados. Um dos aspectos mais interessantes, de acordo com ela, é sua ampliação para outros municípios, além de Boa Esperança. “Alguns pontos tornam o Fenac único, como a premiação, que é muito atrativa, e o seu formato, já que é realizado em várias etapas e cidades.
TRADIÇÃO Cristina lembra que grandes nomes da música brasileira e, sobretudo, mineira já passaram ou foram revelados pelo festival: Tadeu Franco, Marcus Viana, Celso Adolfo e Rodrigo Borges e que, a cada ano, os organizadores se surpreendem com a diversidade e com o talento dos artistas. Outro fator ressaltado pela coordenadora é que, apesar dos tempos de crise e eleição, o prêmio não foi alterado. “Ele já virou tradição, então não tem como não se realizar. Até porque, o Festival Nacional da Canção movimenta bastante o lugar onde ocorre, seja o comércio ou o turismo. Tivemos dificuldades de patrocínio e estamos com duas cidades a menos nesta edição, mas, apesar disso, ele continua grandioso e consagrado”, assegura.
As inscrições podem ser feitas até 5 de julho no site do Fenac (festivalnacionaldacancao.com.br). Os concorrentes disputam os prêmios em dinheiro (R$ 180 mil ao todo) e o cobiçado troféu Lamartine Babo – homenagem ao autor da composição Serra da Boa Esperança..